Sistema Faesp/Senar participa da Assembleia do Fórum Paulista de Indicações Geográficas e Marcas Coletivas

Evento atualizou os membros sobre os trabalhos em desenvolvimento, celebrou a força dos produtos com identidade territorial e evidenciou o papel das IGs no desenvolvimento econômico e cultural das regiões paulistas

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e o Serviço Nacional de Aprendizagem Rural do Estado de São Paulo (Senar-SP) participaram da 2ª Assembleia Geral Ordinária – AGO de 2025 do Fórum de Indicação Geográfica e Marcas Coletivas de São Paulo na cidade de Porto Ferreira na última quinta-feira (25). O encontro reuniu representantes de diversas regiões do estado para debater estratégias de valorização de produtos com identidade territorial.

O Fórum é um espaço de governança coletiva em que cada Indicação Geográfica (IG) reconhecida pelo Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) tem assento, compartilhando resultados, desafios e demandas. As assembleias itinerantes permitem dar visibilidade ao impacto econômico, social e cultural das IGs em seus territórios, como ocorreu em Porto Ferreira com a apresentação dos diferenciais da cerâmica local. O café de Torrinha, convidado especial, também demonstrou como a certificação fortalece tradições e amplia oportunidades de mercado.

A reunião contou com a presença do auditor fiscal federal Francisco José Mitidieri, do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), atual coordenador-geral do Fórum, e de Adriana Verdi, assessora técnica do Instituto de Economia Agrícola/IEA ligado à Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Estado.

A programação incluiu apresentações sobre as IGs das cerâmicas de Porto Ferreira, do café de Torrinha e do café da Alta Mogiana, além de debates sobre conselhos reguladores e novas iniciativas da Secretaria de Agricultura. Houve ainda degustação de cafés certificados e visita técnica à fábrica Cerâmica Sara.

Cada Indicação Geográfica reconhecida representa um avanço na consolidação de cadeias produtivas, agregação de valor e a possibilidade de acesso a novos mercados. Além de estimular a diferenciação de produtos paulistas, a política pública das IGs promove competitividade, inovação e desenvolvimento sustentável, assegurando o reconhecimento de características únicas de territórios e modos de produção locais.

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