O Rio de Janeiro sedia, pela primeira vez, o Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior, o maior torneio internacional do esporte já realizado no Brasil. Mais de 320 jogadores com mais de 55 anos, que representam os dez países da América do Sul se reúnem na ocasião. A iniciativa acontece até o dia 24 de outubro nos três campos de golfe de padrão internacional da cidade: o Campo Olímpico de Golfe, o Gávea Golf & Country Club e o Itanhangá Golf Club.
Organizado pela Federação Sul-Americana de Golfe Sênior Amador (FSGSA) e pela Associação Brasileira de Golfe Sênior (ABGS), o torneio retorna ao país após dez anos, seguindo o sistema de rodízio entre os países, em ordem alfabética. O Brasil começou a semana em destaque, liderando tanto na classificação por equipes quanto nas disputas individuais. O gaúcho Daniel Dias divide a liderança geral com o uruguaio Gregor Schmid, ambos com 72 tacadas, uma acima do par do Campo Olímpico, enquanto o carioca Bruno Meyer Sá aparece logo atrás, em terceiro lugar, com 73 tacadas.
Na competição por equipes, o país ocupa a primeira posição com 80,5 pontos, seguido por Chile (68) e Peru (61). O desempenho confirma o favoritismo da delegação brasileira, que busca conquistar seu terceiro título sul-americano em quatro anos e consolidar a hegemonia na categoria sênior do golfe continental.
O Campeonato Sul-Americano de Golfe Sênior é disputado exclusivamente por atletas acima dos 55 anos, divididos em quatro categorias de acordo com o handicap, índice que mede o nível técnico de cada jogador. A competição é uma celebração da vitalidade e da longevidade ativa, com atletas que seguem em alto rendimento mesmo após décadas de prática. Há desde estreantes, como Daniel Dias e Bruno Meyer Sá, ambos de 55 anos, até nomes históricos, como Marcelo Stallone, de 62, tricampeão brasileiro e campeão sul-americano em 2023. Entre os participantes mais experientes, estão o Jorge Fukuda, com mais de 80 anos.
Segundo Emiliano Saran Azevedo, diretor de Relações Institucionais da ABGS e integrante da organização, o torneio tem um papel que vai além do esporte.
“O golfe sênior é um dos mais significativos esportes que alia longevidade e superação. Estamos falando de atletas que, aos 55, 70 ou 90 anos, continuam competindo em alto nível, com técnica, disciplina e paixão. É uma inspiração para toda a sociedade e uma forma de mostrar que o esporte não tem idade”, afirma.
Emiliano destaca ainda a importância do evento para o Brasil e para o Rio de Janeiro. “Trazer para o país uma competição desse porte, com delegações de dez nações e mais de 600 pessoas envolvidas, é uma conquista enorme. Além de valorizar o esporte sênior, o torneio movimenta o turismo, a economia e mostra o potencial do Rio como destino de grandes eventos internacionais”, completa.
O Brasil participa com a maior delegação do campeonato, com 38 golfistas, seguido por Argentina, Paraguai e Peru, com 37 cada. Com atletas entre 55 e mais de 90 anos, o Sul-Americano de Golfe Sênior é uma verdadeira celebração da vitalidade e da longevidade no esporte. A competição comprova que o golfe pode ser praticado em alto nível por toda a vida, e que a idade é apenas um detalhe quando há técnica, preparo e paixão pelo jogo. A próxima edição acontecerá em outubro de 2026, em Santa Cruz de la Sierra, na Bolívia.
Confira a programação:
Quinta – 23 de outubro
7h30 – Olímpico 2º
8h – Itanhangá 4º CAT
9h – Gávea 3º CAT
13h – Olímpico 1º e 2º CAT
Sexta – 24 de outubro
7h30 – Olímpico 1º e 2º CAT
8h – Itanhangá 4º CAT
9h – Gávea 3º CAT
13h – Olímpico – 2º CAT
18h30 – Congresso de encerramento – Hotel Nacional
19h30 – Jantar e festa de encerramento – Hotel Nacional













