Olá, queridas leitoras,

Hoje gostaria de compartilhar com vocês a respeito de algo que tem representado muito sobre o protagonismo feminino e jogado luz nos desafios e nas histórias de superação das mulheres: o podcast Semeadoras do Agro.

Há pouco mais de um ano, quando iniciamos as primeiras entrevistas, não tínhamos ideia do que esse trabalho de escuta genuína revelaria para todas nós. De delegada de polícia à dona de loja de chapéus, passando por cantora, produtoras rurais, empresárias, gestoras e palestrantes. O podcast trouxe para nós, mulheres, uma miríade de histórias e de depoimentos impactantes.

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Mais impressionante do que as próprias trajetórias são as emoções que cada uma das entrevistas proporcionou, e em todas, o mesmo denominador comum: a força para superar barreiras, sejam elas patriarcais, históricas, etárias e até, infelizmente, de violência.

A oportunidade de escuta que pude exercer com o podcast Semeadoras do Agro descortinou aspectos para mim — e para muitas mulheres tenho certeza — que são perceptíveis no meio urbano, porém ainda mais no campo. Ao contarem suas histórias, as entrevistadas deram voz e cores a assuntos que abordamos em nossos encontros: a desconfiança em nossa capacidade, a falta de espaço de sermos ouvidas e a um sistema que visa não permitir a ascensão das mulheres.

Entretanto, felizmente, isso tem mudado. E o que este tempo de podcast revelou é que, sim, lugar de mulher é onde ela quiser estar. Também destacou um aspecto emocional que é caro para nós: a força de nossas mães e avós. Quase todas as entrevistadas responderam que sua vontade de vencer e de romper barreiras vem dos exemplos de quem as precedeu.

Isso por si só é carregado de beleza e de tenacidade. O mesmo reconhecimento de que falo sobre aplaudirmos umas às outras quando chegamos ao topo foi naturalmente externado pelas várias mulheres fortes que compartilharam suas trajetórias conosco.

Destacar e enaltecer o podcast Semeadoras do Agro não é sobre a Comissão de mesmo nome. É jogar luz e aplaudir essas guerreiras incríveis que venceram tradições e hoje são exemplos para outras gerações. Ouvi-las e colocá-las em destaque, através desse trabalho, é o que realmente importa.

E neste segundo ano colheremos outras tantas lindas histórias. Aguardem.

Com carinho,

Juliana Farah, presidente da Comissão Semeadoras do Agro da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp)

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