Novo modelo aprimora compreensão emocional e reduz alucinações em respostas
Hora de mais um Papo Bon sobre IA! Hoje, o assunto é mais uma evolução do ChatGPT: a versão 4.5. A OpenAI acaba de lançar esse novo modelo, e a promessa é de conversas mais naturais, respostas mais precisas e até mesmo um toque de inteligência emocional. Mas o que isso significa para quem for usar a ferramenta? Vamos conhecer!
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O que muda com o GPT-4.5?
Se você já usou o ChatGPT, sabe que ele, às vezes, escorrega: dá respostas repetitivas, não entende muito bem o tom da conversa ou, pior, inventa informações. Eu mesmo já passei por isso. Pedi para o ChatGPT fazer um histórico da cidade onde vivo, Garça, no interior de São Paulo. Ele escreveu que a cidade é conhecida por ser uma grande produtora de laranja. Laranja? Aqui deve haver meia dúzia de laranjeiras. Garça surgiu devido à cafeicultura, que apareceu na região há mais de 100 anos, antes mesmo da fundação da cidade. Por isso, eu sempre falo: confiram os textos gerados pelas IAs.
Com esta nova versão a OpenAI afirma que quer resolver esses problemas com algumas melhorias. A primeira delas é a produção de respostas mais humanas. O GPT-4.5 agora capta nuances do texto e ajusta seu tom conforme a conversa. Se você está empolgado, ele acompanha. Se está frustrado, ele responde de forma mais compreensiva.
Outra novidade é que a IA deve ter menos “alucinações”. Isso significa que vai errar menos, reduzindo as respostas que parecem confiantes, mas estão erradas.
A memória foi aprimorada. O modelo se lembra melhor do que foi dito antes, tornando a conversa mais fluida e coerente.
Quanto custa e quem pode usar?
Por enquanto, o GPT-4.5 está disponível para assinantes do ChatGPT Pro. Se você já paga pela versão premium, pode testá-lo agora mesmo. Mas prepare-se: o custo operacional desse modelo é bem mais alto do que o da versão anterior, o que pode afetar sua expansão no futuro. Alô, Sam Altman! A concorrência está pesada no mercado. É bom ser mais coerente e oferecer a nova versão para todos os clientes já existentes.
O futuro da IA: para onde estamos indo?
Sam Altman, CEO da OpenAI, já deixou claro que este é o último modelo antes de um salto ainda maior. O GPT-5 promete avanços revolucionários, incluindo uma capacidade de raciocínio ainda mais próxima da humana. E sempre que alguém vem com uma conversa como essa, começamos a fazer vários questionamentos: será que estamos prontos para inteligências artificiais cada vez mais sofisticadas? Como podemos garantir que elas sejam usadas de maneira ética? Aqui tem assunto para muitas e muitas páginas ou boas horas de conversa.
Semana que vem tem mais. Até lá!
Fontes: Estadão, OpenAI
Conteúdo criado com a ajuda de IA; editado e revisado pelo autor.
P.S.: Papo Bon, com “n”, é uma referência ao sobrenome Bonassa.
Fábio Bonassa é radialista e jornalista (MTb 81674/SP) e escreve sobre IA e tecnologia.