O que vai acontecer com a fortuna de Giorgio Armani após sua morte

A morte do estilista Giorgio Armani, anunciada nesta quinta-feira, 4, mobilizou a imprensa internacional não apenas pelo impacto na moda, mas também pelo destino de sua fortuna bilionária. Estimada em 12,1 bilhões de dólares, segundo a Forbes e o Washington Post, a fortuna será administrada por familiares e executivos próximos, em linha com o plano de sucessão estruturado pelo estilista antes de sua morte.

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De acordo com o Financial Times, Armani havia criado em 2016 a Fundação Giorgio Armani, que detém parte relevante das ações da empresa e foi concebida justamente para proteger o caráter independente da marca, evitando que fosse absorvida por conglomerados de luxo. O restante do capital está destinado à família, com cláusulas que impedem a venda a terceiros.

A Reuters lembra que, em 2023, os estatutos internos da companhia foram atualizados, criando diferentes classes de ações com poderes de voto distintos. A medida reforça a governança e reduz o risco de disputas entre herdeiros.

Na prática, a transição será gradual. O FT destaca que Pantaleo “Leo” Dell’Orco, braço direito de Armani e chefe da linha masculina, terá papel central, assim como as sobrinhas Roberta e Silvana Armani e o sobrinho Andrea Camerana, todos já integrados à operação.

Documentos citados pela imprensa internacional também apontam que uma eventual abertura de capital ou fusão só poderá ocorrer cinco anos após a morte do estilista, garantindo a preservação da identidade da marca nesse período.

Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:

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