O Banco Genial afirmou nesta quinta-feira, 4, que não é alvo da Operação Carbono Oculto, em 28 de agosto, e que investiga a lavagem de dinheiro do crime organizado na Faria Lima, coração financeiro da capital paulista. Em reunião realizada em 3 de setembro, o Ministério Público de São Paulo esclareceu que a instituição é considerada “terceiro de boa-fé” nas investigações, tendo sido mencionada apenas para fornecer informações sobre o Fundo Radford, ligado à Usina Itajobi, único cotista da estrutura sob investigação.
O banco informou que não foi destino de mandados de busca e apreensão e que sua citação ocorreu por ser o administrador do Fundo Radford, originalmente estruturado por outros prestadores de serviços e transferido ao Genial em agosto de 2024. A instituição declarou ter realizado todas as diligências de compliance, incluindo a identificação do beneficiário final, e decidiu renunciar imediatamente à administração do fundo após as menções na imprensa.
Segundo comunicado, o Genial não sofreu impactos em suas atividades ou nas de suas controladas. Todas as operações seguem “de forma rotineira e normal, em consonância com os mais elevados padrões de governança corporativa, ética e compliance regulatório”. A instituição informou ainda que está contratando uma consultoria independente para revisar e, se necessário, aprimorar seus procedimentos internos.
O banco repudiou “veementemente qualquer insinuação de envolvimento nos fatos reportados” e disse manter total disposição para colaborar com as autoridades.
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