O Itaú encerrou o terceiro trimestre com lucro recorrente de 11,9 bilhões de reais. O resultado é 11% maior que o do mesmo período do ano passado. A margem financeira, que representa as receitas obtidas com as operações de intermediação financeiras como empréstimos e financiamento, cresceu 10% e alcançou 31,4 bilhões de reais. Já as receitas de prestação de serviço, como as tarifas cobradas dos clientes, totalizaram 11,8 bilhões de reais, com uma alta de quase 5%. Por último as receitas com operações de seguros avançaram 16% e somaram 3,4 bilhões.
Segundo o Itaú, o custo de crédito cresceu 11% e fechou o trimestre em 9,1 bilhões de reais. As despesas com perdas esperadas representam a maior fatia dessa conta com 9,8 bilhões de reais, cifra quase 10% de alta. Parte dessas perdas foi compensada pela recuperação de 1,3 bilhão de reais de créditos classificados como perdidos.
A carteira de crédito total do banco no Brasil aumentou quase 8% entre setembro do ano passado e o mesmo mês de 2025, somando pouco menos de 1,2 trilhão de reais. O crédito concedido a pessoas físicas representou a maior fatia desse montante com 456 bilhões de reais, marcando um crescimento de 6,5%. Dentro dessa rubrica, o crédito imobiliário apresentou a maior evolução, 15%, e totalizou 137 bilhões.
Em segundo lugar, ficaram as operações de crédito com grandes empresas com 438 bilhões de reais e incremento de 9%. As micro, pequenas e médias empresas completam a lista com 278 bilhões e aumento de quase 8%.
Quando se consideram as operações de crédito concedidas a clientes de outros países da América Latina, a carteira total do Itaú aumenta para 1,4 trilhão de reais. A cifra é quase 8% maior que a de um ano antes.
O índice de inadimplência da carteira no Brasil, considerando-se os pagamentos com atraso superior a 90 dias, foi de 2% – o mesmo desde o primeiro trimestre de 2025. A inadimplência é puxada pelas operações com pessoas físicas, que registram um índice de 3,6%. Em seguida, estão as micro, pequenas e médias empresas com 1,7%. Já entre as grandes empresas, os calotes afetam apenas 0,11% da carteira.













