Projeto quer estabelecer metodologia para elaboração de indicadores de risco regionais que possam subsidiar políticas públicas
A gestão de riscos agropecuários é essencial para garantir a estabilidade da produção rural, minimizar perdas econômicas e preservar a segurança alimentar. As atividades agropecuárias estão expostas a diversas ameaças, como variações climáticas extremas, pragas, doenças e oscilações de mercado, que podem comprometer o rendimento de safras e rebanhos. Para ajudar na formulação de políticas públicas para o setor agropecuário, o Banco Mundial está financiado uma pesquisa no Brasil que irá desenvolver indicadores de risco agropecuário.
A pesquisa está sendo coordenada pelo Prof. Vitor Ozaki, da Esalq/USP, especialista em seguro rural e ex-Diretor de Gestão do Risco Agropecuário do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Mecanismos como o seguro rural, a diversificação produtiva, o acesso a informações meteorológicas e de mercado, além do uso de tecnologias para monitoramento e manejo de riscos, são fundamentais para proteger o setor. Investir em prevenção não apenas reduz prejuízos, mas fortalece a resiliência da cadeia produtiva e dá mais previsibilidade ao agronegócio.
“Essa é uma questão fundamental para a segurança do setor agropecuário. A Faesp está acompanhando o processo e auxiliando na mobilização de produtores. Todos os trabalhos que venham no sentido de construir um sistema cada vez mais forte e resiliente são importantes”, frisou Tirso Meirelles, presidente da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp).
Nesse contexto, os produtores rurais têm papel decisivo na construção de políticas públicas voltadas à gestão de riscos. A participação ativa de agricultores e pecuaristas, por meio de cooperativas, sindicatos e federações, permite que as demandas reais do campo embasem a formulação de programas governamentais. Eles podem contribuir com dados sobre suas regiões, apontar falhas em políticas existentes e propor soluções viáveis e adaptadas às suas realidades. Quando políticas públicas são elaboradas com a escuta direta dos produtores, aumentam as chances de adesão e efetividade, promovendo um ambiente mais seguro e sustentável para a produção agropecuária.
O gerente do Departamento Técnico e Econômico da Faesp, Cláudio Brisolara, participou da reunião em Piracicaba, na Esalq/Usp, e aproveitou para levar um grupo de produtores para visitar a PwC Agtech Innovation, Hub de Inovação no Agronegócio, adquirido pela PwC – PricewaterhouseCoopers.
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