No último dia do evento, donos de três negócios apresentaram seus trabalhos para a bancada do programa; Itamar Alves, do Empório Esmeralda, foi um deles
No último dia da Feira do Empreendedor 2025 (FE25), três empresas atendidas pelo Sebrae-SP enfrentaram os “tubarões” do Shark Tank. Uma delas foi o Empório Esmeralda, de Marília. A Arena do Conhecimento, espaço na FE25 dedicado a receber as principais palestras do evento, foi palco de uma reprodução do programa em que os donos de negócios apresentaram seus pitches para a bancada do reality show, formada por Caito Maia, fundador da marca de óculos Chilli Beans; Carol Paiffer, CEO da Atom; José Carlos Semenzato, fundador da SMZTO Holding de Franquias; e a empresária Camila Farani, que participou como convidada.
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A apresentadora do Shark Tank, Luitha Miraglia, lembrou que foi apenas a terceira vez em que o programa, que completa dez anos em 2025 no Brasil, teve plateia.
Itamar Alves, do Empório Esmeralda, produz geleias e temperos e fez seu pitch no evento. O empreendedor queria R$ 500 mil por 10% de participação no negócio. Ele contou que precisa de dinheiro para expandir a empresa, uma vez que um comprador quer encomendar 60 mil unidades de geleia, porém, hoje, ele não tem capacidade para produzir tanto.
Ao final da negociação, os quatro “sharks” se comprometeram a fazer mentorias com Alves, porém sem colocar recursos na empresa.
“Para nós, que somos do interior, encarar um palco com os ‘tubarões’ e a plateia fez a adrenalina subir muito, mas estou feliz pela oportunidade, saio daqui com gratidão no coração por tudo o que aconteceu e dizendo que consegui realizar o sonho de apresentar para todo mundo o que está acontecendo na nossa vida”, contou Alves.
Ele também destacou o impacto do Sebrae-SP na empresa. “Uma das coisas que fazíamos errado era não querer ouvir, porque você não está apto à mudança, porque acha que tudo o que aprendeu lá atrás era o correto. O Sebrae, com carinho, nos colocou no colo e começou a nos ensinar o bê-á-bá novamente. Começou com a roupagem: tínhamos um produto de excelência, mas não estava bem-vestido, precisávamos de uma embalagem diferente, uma rotulagem diferente”, concluiu.
Demais cases
Fábio Maila, da Ilha do Pão de Mel, empresa de Ilha Solteira, fez sua apresentação e explicou que está à frente de um negócio familiar com mais de 50 anos de história. Ele destacou que o carro-chefe dos doces que vende é o pão de mel adoçado com mel e não açúcar como é comum no mercado.
Ele ofereceu 25% de participação na empresa em troca de um investimento de R$ 600 mil. Apesar de o produto ter agradado à bancada, houve dúvidas sobre alguns números do negócio. Caito Maia fez uma proposta que foi aceita: 10% da empresa em troca de uma mentoria; dependendo do desempenho, Maia fará um aporte financeiro.
André Mussi e Caio Maselli, da Writeflow, plataforma que une automação e inteligência artificial para eliminar retrabalho e otimizar as operações das empresas, pediram R$ 363 mil por 5% do negócio. A bancada quis mais explicações sobre que tipo de empresa seria cliente da Writeflow, mas, ao final, com exceção de Caito Maia, os “tubarões” fizeram propostas que acabaram reunidas na oferta de R$ 200 mil cada, totalizando R$ 600 mil, com participação de 15% dividida entre Carol, Camila e Semenzato.













