Em menos de um ano, polícia do DF consegue bloqueio de R$ 400 milhões do crime organizado

Em menos de um ano, a Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) conseguiu autorização judicial para bloquear 410 milhões de reais em bens e valores relacionados a organizações criminosas. O montante, segundo o governo local, inclui imóveis, veículos, dinheiro em espécie e ativos bloqueados em contas bancárias, resultado de operações integradas de combate à corrupção, à lavagem de dinheiro e à atuação de facções.

A título de comparação, no mesmo período de 2024, até outubro, o bloqueio foi de pouco mais de 183 milhões de reais. As operações realizadas contra organizações criminosas são realizadas pelo Departamento de Combate à Corrupção e ao Crime Organizado (Decor). O diretor do departamento, Leonardo Cardoso, afirmou que a meta é atingir os núcleos financeiros dos bandos que sustentam as atividades ilícitas. “Cada bem bloqueado ou apreendido representa um passo concreto no desmonte dessas organizações e na recuperação de recursos que pertencem à sociedade”, disse.

O secretário de Segurança Pública, Sandro Avelar, afirmou que “o enfrentamento ao crime organizado é uma prioridade da nossa gestão e exige inteligência, integração e persistência. O trabalho da PC-DF, aliado ao esforço conjunto das forças de segurança e órgãos de controle, demonstra o compromisso do Governo do Distrito Federal em promover uma segurança pública mais eficiente e transparente.”

Ao todo, 16 operações foram realizadas desde janeiro deste ano, o que resultou no sequestro de 101 imóveis, 317 veículos e 31,4 milhões de reais apreendidos em espécie e bloqueados em contas bancárias. “Parte dos recursos identificados poderá futuramente ser revertida para políticas públicas, após decisão judicial definitiva”, informou o governo do DF nesta terça-feira, 21.

As ações são realizadas de forma coordenada com o Poder Judiciário, com o Ministério Público, com a Subsecretaria da Receita do DF e com o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Para o GDF, “a integração tem permitido mais agilidade na análise de dados e na adoção de medidas cautelares de bloqueio, com base em relatórios de inteligência e cooperação técnica entre as instituições”.

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