O relatório traz os principais indicadores de atividade econômica, emprego e renda, inflação, juros, entre outros dados do cenário macroeconômico
A edição de julho de 2025 do Radar Macroeconômico, elaborada pelo Departamento Econômico da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), apresenta o panorama dos principais indicadores da economia brasileira, com ênfase no setor do agronegócio.
Entre os destaques, estão as projeções do PIB do agronegócio, realizado pelo CEPEA e CNA, que apontam para um valor estimado de R$ 3,8 trilhões em 2025, com base nos dados disponíveis até o primeiro trimestre do ano. Isso representa um crescimento de 28,59% em relação a 2024. Com esse avanço, a participação do agronegócio no PIB nacional poderá alcançar 29,4%.
Em relação ao Índice de Atividade Econômica (IBC-Br) dessazonalizado, divulgado pelo Banco Central como indicador antecedente do PIB, o resultado de maio foi de 108,87 pontos, representando uma retração de 0,7% em comparação a abril. Entre os componentes, registrou queda os índices da agropecuária.
Outro indicador abordado no relatório é a taxa de inflação, medida pela variação acumulada do IPCA em 12 meses, que atingiu 5,35% em junho. Com esse resultado, o índice ultrapassou, pelo sexto mês consecutivo, o limite superior da faixa de tolerância da meta, configurando o descumprimento do objetivo estabelecido pelo novo regime de metas de inflação contínua. Em carta divulgada para justificar o não cumprimento, o Banco Central apontou fatores como o aquecimento da atividade econômica, expectativas de inflação desancoradas, inércia inflacionária e depreciação cambial.
Em termos mensais, o IPCA de junho desacelerou para 0,24%, registrando um recuo de 0,02 p.p. em relação a maio, segundo dados do IBGE. Entre os grupos, apenas o de ‘Alimentação e bebidas’ apresentou queda, com retração de 0,18%, a primeira desde agosto, quando havia recuado 0,44%. Esse resultado foi puxado principalmente pelo subgrupo ‘Alimentação no domicílio’, que caiu 0,43%. Todos os demais grupos apresentaram elevação, com destaque para ‘Habitação’, que teve a maior alta do mês, de 0,99%.
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