Relatório da FAESP destaca queda nos preços de alguns suplementos, mas fertilizantes e corretivos seguem em alta e mantêm pressão sobre os custos no campo
O mais recente relatório de preços de insumos agropecuários da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (FAESP), referente a maio de 2025, apontou oscilações expressivas nos custos enfrentados pelos produtores rurais paulistas.
Entre os destaques positivos ao produtor está o sal nitrogenado, cujo preço despencou 35,7% em comparação com abril, acumulando queda de 20,9% em 12 meses. O sal mineral caiu 10,8% no mês, e a semente de Mombaça 36VC teve retração de 11,3%.
Os fertilizantes seguem pressionando os custos de produção. Nos últimos 12 meses, o MAP granulado registrou alta de 37,6%. Entre os corretivos, os preços também apresentaram tendência de alta: o gesso subiu 3,3% no mês e acumula 28,1% em um ano, enquanto o calcário dolomítico teve aumento de 2,9% no mês e 22,2% no acumulado anual.
Entre os concentrados, o destinado à lactação registrou elevação de 5% no mês, totalizando alta de 15% no acumulado anual. O diesel, insumo fundamental para as operações no campo, recuou 2,6% em maio, mas ainda apresenta aumento de 3,8% em 12 meses.
O levantamento foi elaborado com dados do projeto Campo Futuro (CNA/ESALQ-USP). Para acessar o relatório completo, clique na imagem abaixo. Acesse o Painel de Dados da Faesp para obter informações sobre os principais produtos agropecuários e outras estatísticas importantes para o agronegócio paulista e brasileiro.
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