Com aumento do uso de drones pelo crime, Rio vai implantar sistema para neutralizar tecnologia

No Rio de Janeiro, as facções criminosas avançam no uso de tecnologias para driblar as polícias e expandir seus negócios. Os drones fazem parte dessa rede sofisticada e hoje servem para vigilância ilegal, transporte de armas, drogas e celulares até os presídios e lançamento de explosivos, além de serem uma ameaça às forças de segurança. O governo do estado agora busca neutralizar esses equipamentos: nesta segunda-feira, 25, acontece um pregão eletrônico para a aquisição de 80 sistemas antidrones, também chamados de C-UAS (Counter-Unmanned Aircraft Systems), para as polícias Civil e Militar e para a Secretaria de Administração Penitenciária. O investimento é de cerca de R$ 27 milhões.

Os equipamentos serão destinados para proteger, pelo céu, áreas consideradas “sensíveis”, como divulgou o governo de Cláudio Castro (PL), que chama a medida de “resposta direta” ao aumento da utilização de drones por bandidos.

A aquisição será por meio de Registro de Preços, e o foco são equipamentos com tecnologia de bloqueio de sinais por radiofrequência, capazes de “detectar, rastrear e neutralizar drones que representem risco à segurança pública”.

O estado justifica a compra dizendo que os sistemas conhecidos como BSR (Jammer) poderão, inclusive ajudar na segurança de autoridades e população em grandes eventos.

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