Um projeto de lei aprovado na última sessão ordinária da Câmara de Marília estabelece que as maternidades e estabelecimentos de saúde locais, da rede pública e privada, permitam um fisioterapeuta durante o trabalho de parto, pós-parto e pré-natal. A Maternidade Gota de Leite, a mais antiga da cidade, apoia a causa e é exemplo em parto humanizado, tendo incluído a fisioterapia obstétrica na instituição há quase 15 anos.
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“A atuação do fisioterapeuta oferece um suporte substancial, físico e emocional, na humanização do parto, com técnicas e ações não farmacológicas de estímulo ao parto natural e confiança da paciente”, disse a enfermeira da Maternidade Gota de Leite, Patrícia Truzzi Gilio.

A Gota de Leite possui três fisioterapeutas exclusivas para a assistência ao parto e Patrícia Gilio acrescentou que a fisioterapia obstétrica impacta diretamente no conforto, alívio da dor, segurança e encurtamento do tempo de trabalho de parto fisiológico. Além da recuperação pós-parto.

Há uma série de ações previstas nessa prática, como exercícios de mobilidade, relaxamento, alongamento, massagens, técnicas de respiração e uma variedade de posições.
Durante todo trabalho de parto, a equipe de saúde da Gota estabelece as diretrizes, mas mantém a observação e avaliação contantes, além da escuta ativa da parturiente e seu(sua) acompanhante, promovendo a humanização e respeitando a individualidade e especificidades de cada caso.
A proposta legislativa sobre a presença do fisioterapeuta no parto, pós-parto e pré-natal é de autoria do presidente da Câmara, o vereador Danilo Bigeschi, e teve aprovação unânime no plenário, indo ao encontro do posicionamento do Crefito-3 (Conselho Regional de Fisioterapia e Terapia Ocupacional da 3ª Região) no que tange aos direitos da mulher.