Uma plantação que cultivava maconha ilegalmente foi removido do Parque Nacional da Sequoia, localizado no estado americano da Califórnia, por guardas florestais. A informação foi divulgada na última quinta-feira 21, por meio de um comunicado à imprensa publicado pelo Serviço Nacional de Parques dos Estados Unidos (NPS, na sigla em inglês).
Cerca de 2.377 plantas de maconha, aproximadamente 900 kg de detritos e vários produtos químicos perigosos — incluindo metamidofós, um inseticida altamente tóxico e proibido no país desde 2009 — foram retirados da reserva por meio de operações manuais e com o uso de helicópteros para transporte por cabo.
Segundo as autoridades, o espaço de plantio irregular foi descoberto e invadido em 2024, mas ainda não havia sido desmantelado devido à presença de produtos químicos perigosos. As investigações sobre o responsável pela plantação estão em andamento, e nenhum suspeito foi preso até agora.
O campo de cultivo causou uma série de danos ambientais, incluindo o desmatamento da vegetação natural, escavações nas encostas para receber mudas de maconha, evidências de atividade de caça furtiva, abertura de trilhas ilegais com o desvio do fluxo de um riacho próximo, a instalação de sistemas de irrigação e a criação de poços para armazenar a água.
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As operações de combate ao tráfico de drogas aumentaram em intensidade e frequência no interior e nos arredores dos parques nacionais Sequoia e Kings Canyon nas últimas duas décadas, com impactos ambientais relevantes, uma vez que uma única planta grande de cannabis ao ar livre necessita de 20 a 30 litros de água por dia em seu pico de crescimento, e os pesticidas utilizados no cultivo podem envenenar o fluxo d’água utilizado para o escoamento.
Mesmo com a droga tendo sido legalizada na Califórnia em 2016, um comércio ilegal bem-sucedido tem causado danos ambientais em todo o estado, resultando no declínio da vida selvagem e na contaminação do meio ambiente por pesticidas e produtos químicos.
