As dinâmicas familiares contemporâneas apresentam desafios complexos, e em meio a debates sobre respeito e igualdade, uma questão crucial muitas vezes é negligenciada: a valorização do homem dentro de seu próprio lar. Em nossa cidade, assim como em outros cantos do Brasil, é fundamental abrir espaço para discutir quando o homem perde o respeito em casa e as consequências silenciosas que isso acarreta.
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Pode parecer contraintuitivo em uma sociedade que, com razão, luta contra a violência de gênero sofrida pelas mulheres, mas os dados revelam uma realidade surpreendente: estatísticas apontam que ataques de companheiras contra seus maridos são, em números, superiores aos ataques de homens contra suas parceiras. Essa informação, embora muitas vezes obscurecida, lança luz sobre a necessidade de reconhecer que o desrespeito e a violência não têm gênero definido e que a figura masculina também pode ser vítima dentro da relação.
O Respeito Perdido: Um Sinal de Alerta
Aquele brilho no olhar, a consideração nas palavras, a valorização das opiniões… quando um homem percebe que esse respeito se esvaiu do seu lar, é um sinal de que algo fundamental se desequilibrou. Não se trata de uma perda que se resolve sozinha, como bem aponta a frase de abertura que nos serve de guia: “O respeito que você perdeu não vai voltar sozinho.”
Essa afirmação ecoa a sabedoria de Edwin Louis Cole: “Você ensina as pessoas como devem tratá-lo pelo que você aceita ou não aceita.” Em outras palavras, o respeito não é um direito adquirido, mas sim uma conquista diária, construída sobre a postura, a presença e a consistência do homem em seu papel familiar.
As Raízes da Perda e o Caminho da Reconstrução
Se em algum momento, por diversas razões, um homem se calou quando deveria se posicionar, se afastou quando sua presença era crucial, ou negligenciou suas responsabilidades, o terreno para a perda do respeito pode ter sido inadvertidamente cultivado. Seja por insegurança, por evitar conflitos ou por priorizar outras áreas da vida, a ausência de uma postura firme e amorosa pode erodir a admiração e o respeito dentro do relacionamento.
Contudo, a mensagem central é de esperança: o respeito perdido pode ser reconquistado. O caminho, porém, exige mudança, responsabilidade e coragem. É necessário um olhar honesto para si mesmo, reconhecendo as próprias falhas e a parcela de contribuição para a situação atual. É preciso coragem para se posicionar de forma assertiva, sem recorrer à agressividade ou à imposição, mas com a convicção de quem conhece seu valor e seus limites.
Um Convite à Ação: Comece por Você
Para o homem que anseia por resgatar o respeito em seu lar, o ponto de partida é o autocuidado e o fortalecimento individual. Como a chamada para ação sabiamente nos direciona: “Quer recuperar o respeito dentro da sua casa? Comece cuidando de si. Agende sua sessão.”
Buscar apoio profissional, como a Teopsicoterapia mencionada, pode ser um passo fundamental nesse processo. Em um ambiente seguro e com a orientação adequada, o homem aprende a se posicionar sem gritar e a ser respeitado sem precisar impor sua autoridade de maneira agressiva. A verdadeira autoridade em um lar cristão emana do amor, da sabedoria e da coerência entre palavras e ações.
Eu sempre ensino meus pacientes, homem, que descobre como:
- Reconectar-se com sua identidade e valor: Fortalecendo a autoestima e a confiança.
- Comunicar suas necessidades e limites de forma clara e respeitosa: Estabelecendo um diálogo saudável.
- Assumir suas responsabilidades com integridade: Demonstrando comprometimento com o bem-estar familiar.
- Desenvolver uma postura firme e amorosa: Liderando com exemplo e empatia.
- Reconstruir a confiança e a admiração em seu relacionamento: Cultivando um ambiente de respeito mútuo.
Um Compromisso com a Reconstrução Familiar
A valorização do homem no lar não é sobre dominação ou hierarquia, mas sobre reconhecimento do seu papel fundamental como esposo, pai e líder espiritual. Uma família forte se constrói sobre o alicerce do respeito mútuo, onde cada membro se sente seguro, amado e valorizado.
Em Marília, temos a oportunidade de promover uma cultura de respeito em todas as direções, reconhecendo as dores e as necessidades tanto de homens quanto de mulheres. Ao investirmos na saúde emocional e no fortalecimento individual dos homens, estamos, na verdade, investindo na saúde e na felicidade de toda a família e, consequentemente, de nossa comunidade. (Em breve farei um evento presencial sobre o tema).
O respeito perdido se reconquista com atitudes consistentes e responsáveis, não com gritos ou imposições. O primeiro passo para um lar mais harmonioso e respeitoso começa dentro de cada homem.
Meu consultório On-Line ou em Marília está de portas abertas para você.
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Desejo a você e sua família uma semana na Graça.
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Nascido em Assis, São Paulo, e atualmente residente em Marília há doze anos, brasileiro. Ele tem sido presidente da ABRATHEO desde 2023 até o presente. Possui graduação em Fisioterapia e é pós-graduado em Acupuntura pela CEATA. Também possui pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica pela Faculdade Iguaçu-PR, Cognitive Behavioral Therapy pelo CBI/Miami-US e Terapia Cognitivo Comportamental pelo Centro Universitário Celso Lisboa/RJ. Além disso, possui um MBA em Teoterapia e Competência Emocional pela Adverbum/PR. Atualmente, atua como Teospicoterapeuta, trabalhando com casais e famílias que enfrentam problemas temporários e precisam de orientação. Ele ministra palestras em todo o Brasil, abordando temas como Educação de Filhos, Internet: um território a ser descoberto pelos pais, Vida Conjugal e A ciência do bem-estar – Evitando a Ansiedade. Anteriormente, ele ocupou o cargo de Superintendente na instituição filantrópica I.E.A.R.C. por 17 anos, onde implantou e gerenciou filiais da instituição em várias regiões do Brasil. Possui experiência na gestão de treinamento de liderança, formação de equipes e palestras motivacionais em quatro estados brasileiros e mais de 30 cidades. Ele também participou e apresentou vários programas de rádio e TV em São Paulo e Salvador. Em Assis, ele implantou uma rádio comunitária e também produziu e gerenciou eventos de grande porte, com mais de 800.000 pessoas, cuidando da divulgação e contratação de prestadores de serviços para esses eventos.
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