Iniciado em 2002, o “Projeto USP em Rondônia” chegou a 44ª edição e tem a participação de estudantes dos cursos de odontologia, fonoaudiologia e medicina. Serviços gratuitos de saúde foram oferecidos para população de Monte Negro, a 250 km da capita Porto Velho
A expedição de estudantes e professores da USP de Bauru em Rondônia encerrou os atendimentos de saúde nesta quinta-feira (1), um dia antes do previsto por causa das intensas chuvas que atingiram a região do distrito de Calama, que fica às margens do Rio Madeira.
Os atendimentos oferecidos a comunidade ribeirinha começaram na segunda-feira (29) e fazem parte do “Projeto USP em Rondônia” e está em sua 44ª edição.
Os trabalhos que incluíram serviços de odontologia, fonoaudiologia e medicina. Nesse ano, pela primeira vez participaram profissionais das especialidades de otorrinolaringologia e oftalmologia.
Durante a expedição, que começou no dia 18 de janeiro, os alunos viajaram de ônibus por mais de 48h de Bauru até Monte Negro (RO) e também por quase 10h de barco, entre Porto Velho e o distrito de Calama.
Durante os atendimentos em Calama, os alunos ficarão acomodados em barracas e redes na própria embarcação.
Um percurso que é percorrido pelos moradores de Calama quando precisam de algum atendimento médico na capital, por isso, muitos preferem ir para a cidade mais próxima do estado de Amazonas onde podem ser atendidos.
Durante os atendimentos em Calama, a equipe da expedição precisou, inclusive, auxiliar nesse trajeto para atender casos de urgência, três pacientes foram levados para o hospital na cidade de Humaitá (AM) nas chamadas “ambulanchas”, uma viagem de 1 hora e 30 minutos.
Iniciado em 2002, o “Projeto USP em Rondônia” chegou à 44ª edição. As viagens costumavam ocorrer duas vezes ao ano, uma em janeiro e uma nas férias de julho.
Desde o início, mais de 40 mil procedimentos foram realizados pelos estudantes nas duas cidades de Rondônia.
Nesta expedição de janeiro de 2024, 60 pessoas da universidade participam do projeto, sendo 30 delas estudantes selecionados de odontologia, fonoaudiologia e medicina – 10 alunos de cada curso.
Além deles, outros 12 estudantes de pós-graduação, cinco professores e 11 funcionários da instituição também participam da ação.
Matéria: g1