O Grande Prêmio de São Paulo de Fórmula 1, que será disputado neste final de semana entre os dias 7 e 9 de novembro, no Autódromo de Interlagos, deve gerar um impacto econômico de cerca de 2,2 bilhões de reais, segundo dados da SPTuris.
O número é tão alto que ele ultrapassa, por exemplo, o resultado da Smart Fit, que registrou receita líquida de 1,8 bilhão de reais, o que significa que o evento supera em mais de 20% o faturamento do trimestre da empresa de academias. O valor supera o resultado do GP de 2024, quando o evento movimentou cerca de 1,96 bilhão de reais, e reforça o peso econômico da corrida na agenda de eventos da cidade.
O salto econômico gerado pelo GP de São Paulo se deve à combinação de três fatores: o aumento do público, a diversificação dos perfis de visitantes e o avanço no valor gasto por pessoa. Em 2024, o Autódromo de Interlagos recebeu aproximadamente 292 mil espectadores ao longo dos três dias de evento.
Para este ano, a expectativa é repetir ou até superar esse volume, com estrangeiros representando cerca de 15% do total. Segundo dados da SPTuris, o gasto médio por turista deu um salto expressivo nas últimas duas décadas: passou de cerca de 930 reais em 2004 para mais de 4,6 mil reais em 2024.
Além do turismo, o evento também movimenta cadeias de hospedagem, alimentação, transporte e até mesmo entretenimento. As redes de hotéis da capital costumam operar sempre próximo da lotação máxima, com aumento significativo durante as diárias do final de semana da corrida. Restaurantes e bares também registram alta de consumo, além do setor de transporte público e por aplicativo aumentar a demanda.
O contrato entre a prefeitura e a organizadora do evento se estende até 2030. O autódromo recebeu cerca de 500 milhões de reais em investimentos públicos e privados nos últimos anos, que foram destinados à modernização da pista e das instalações dos pilotos.













