O Ibovespa, principal índice da B3, encerrou o pregão em valorização de 0,61% nesta segunda-feira, 3, avançando e atingindo o patamar de 150 mil pontos pela primeira vez na história. A bolsa de valores inaugura novembro em tendência de alta após ter acumulado alta de 1,75% no mês anterior. O dólar, por sua vez, recuou e ficou cotado a 5,35 reais.
Um dos motivos que explicam os recordes sequenciais do Ibovespa é o mercado tentando acertar quando será o primeiro corte na taxa de juros brasileira. As principais apostas estão entre as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC de janeiro ou de março. No entanto, os investidores também ficam de olho na reunião do Comitê que começa amanhã. “O mercado vai olhar de perto o comunicado [do BC], se existirá algum spoiler, se eventualmente já devemos esperar um corte em janeiro ou em março”, afirma Nicolas Gass, head de alocação de investimentos e sócio da GT Capital.
Somado a isso, há a divulgação do Boletim Focus semanal. Segundo economistas consultados pela autoridade monetária, a estimativa para a inflação de 2025 recuou de 4,56% para 4,55%, ainda acima do teto da meta definida pelo Conselho Monetário Nacional. O centro da meta é 3%, com limite de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.
No mercado de ações, os principais bancos do país acompanharam o avanço do principal índice da B3. Os papéis do Itaú (ITUB4) valorizaram 1,34%, enquanto os papéis do Bradesco (BBDC3; BBDC4) apresentaram alta de 1,10% (BBDC3) e de 1,16% (BBDC4). O Santander (SANB11) avançou 1% e o Banco do Brasil (BBAS3) teve valorização de 0,46%.
No exterior, outro motivo que impulsiona os negócios é a repercussão dos eventos da semana passada, incluindo o corte de 0,25 ponto percentual nos juros americanos e na trégua comercial de um ano entre Estados Unidos e China.
Os fatos que mexem no bolso são o destaque da análise do VEJA Mercado:


											










