As bolsas e a trégua dos Estados Unidos com a guerra comercial

Não se sabe exatamente as razões, mas os Estados Unidos parecem ter entrado em uma fase um pouco menos bélica quando o assunto é guerra comercial. A trégua na escalada de tarifas entre o país e a China se encerra em 1º de novembro. Dessa vez, porém, há um encontro marcado entre Donald Trump e Xi Jinping para o dia 30, em uma indicação de que a volta das alíquotas de mais de 100% não deve ocorrer. 

A perspectiva de acordo já coloca os futuros das bolsas americanas no azul, isso após os mercados asiáticos terem avançado de forma significativa. 

O Brasil vai na mesma direção. O EWZ, fundo que representa as ações brasileiras em Nova York, avança mais de 1,5% nesta manhã, sob a perspectiva de que os governos brasileiro e americano cheguem a um acordo como a redução das tarifas, isso após o primeiro encontro entre os dois presidentes, que ocorreu no domingo (leia mais abaixo). 

As negociações comerciais devem ser o principal motor dos mercados nesta segunda, que é fraca de indicadores econômicos. Por aqui, investidores atualizam as projeções do boletim Focus após dados mais fracos no IPCA-15.

A calmaria, porém, precede uma semana de agenda cheia, com destaque principal para a reunião do Fed que deve realizar, na quarta, um novo corte nos juros dos Estados Unidos.

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AGENDA

Balanços, após o fechamento: Neoenergia (Brasil) e Whirlpool (EUA)

5h: Alemanha divulga índice Ifo de sentimento das empresas em outubro 

8h25: BC publica Relatório Focus

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