A vida dos trabalhadores de nossa cidade é marcada por esforço e dedicação. Muitos casais acordam cedo, pegam o ônibus lotado, enfrentam horas de produção na fábrica e, quando chegam em casa, já é noite. Outros vivem uma dinâmica ainda mais desafiadora: trabalham em turnos diferentes. Enquanto um chega, o outro sai. O lar se torna ponto de encontro rápido, mais parecido com troca de plantão do que com espaço de convivência.
Nesse ritmo, não é difícil ouvir perguntas como:
“Será que o desejo acabou?”
“Será que ainda existe amor entre nós?”
A verdade é que, na maioria das vezes, o desejo não desaparece. Ele fica escondido — soterrado sob camadas de cansaço, obrigações e rotina.
A rotina como inimiga invisível
A psicanálise já mostrou que a repetição contínua sem espaço para novidade gera anestesia emocional. O corpo trabalha, mas o coração adormece. Na Teopsicoterapia, entendemos que o ser humano é corpo, alma e espírito: quando apenas o corpo é exigido pelo trabalho, as outras áreas sofrem.
O resultado?
- A comunicação se reduz a recados práticos.
- O afeto vira lembrança distante.
- A cama deixa de ser espaço de encontro e passa a ser apenas descanso.
O desejo está adormecido, não morto
O amor precisa de presença. E presença não é só estar no mesmo lugar, mas estar inteiro, ainda que por alguns minutos. Pequenos gestos podem reacender a chama que a rotina tenta apagar.
Três caminhos para reencontrar o desejo mesmo na correria:
- Rituais de reencontro: mesmo que o tempo juntos seja curto, crie rituais. Um café compartilhado, uma oração antes de dormir, um abraço demorado ao se despedir.
- Palavras que curam: não deixe que só o cansaço fale. Uma mensagem no celular durante o dia, um bilhete escondido na marmita, um elogio sincero pode alimentar o coração.
- Priorizar o “nós”: o trabalho é necessário, mas não pode engolir a identidade do casal. Reservar ao menos um momento da semana para algo juntos — por menor que seja — fortalece o vínculo.
Um olhar espiritual sobre o casamento
A Bíblia diz: “O amor jamais acaba” (1 Coríntios 13:8).
Isso significa que o amor é maior que os turnos, a rotina e o cansaço. Mas ele precisa ser cuidado. Assim como o corpo pede alimento e descanso, o amor pede atenção e investimento.
Conclusão:
Se você e seu cônjuge trabalham em turnos diferentes e quase não se veem, lembre-se: o desejo não morreu, ele apenas está escondido debaixo da rotina. Com pequenas mudanças de atitude, é possível resgatar a alegria de estar junto.
O casamento não é só dividir contas e responsabilidades, mas também partilhar sonhos, afeto e esperança. E, mesmo na correria da vida, ainda é possível redescobrir um ao outro.
Entre em contato para agendamento e descubra como podemos caminhar ao seu lado nessa caminhada!
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Desejo a você e sua família uma semana na Graça.
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Nascido em Assis, São Paulo, e atualmente residente em Marília há doze anos, brasileiro. Ele tem sido presidente da ABRATHEO desde 2023 até o presente. Possui graduação em Fisioterapia e é pós-graduado em Acupuntura pela CEATA. Também possui pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica pela Faculdade Iguaçu-PR, Cognitive Behavioral Therapy pelo CBI/Miami-US e Terapia Cognitivo Comportamental pelo Centro Universitário Celso Lisboa/RJ. Além disso, possui um MBA em Teoterapia e Competência Emocional pela Adverbum/PR. Atualmente, atua como Teospicoterapeuta, trabalhando com casais e famílias que enfrentam problemas temporários e precisam de orientação. Ele ministra palestras em todo o Brasil, abordando temas como Educação de Filhos, Internet: um território a ser descoberto pelos pais, Vida Conjugal e A ciência do bem-estar – Evitando a Ansiedade. Anteriormente, ele ocupou o cargo de Superintendente na instituição filantrópica I.E.A.R.C. por 17 anos, onde implantou e gerenciou filiais da instituição em várias regiões do Brasil. Possui experiência na gestão de treinamento de liderança, formação de equipes e palestras motivacionais em quatro estados brasileiros e mais de 30 cidades. Ele também participou e apresentou vários programas de rádio e TV em São Paulo e Salvador. Em Assis, ele implantou uma rádio comunitária e também produziu e gerenciou eventos de grande porte, com mais de 800.000 pessoas, cuidando da divulgação e contratação de prestadores de serviços para esses eventos.
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