Série “Um Chamado à Redescoberta” – Artigo 2
“Nenhum amor sobrevive se não for nutrido. O abandono emocional começa quando o casal para de investir um no outro.”
— Marcos Piangers
Vivemos numa era de pressa, de metas, de sobrevivência. Acordamos cedo, corremos o dia inteiro, voltamos para casa esgotados. E, muitas vezes, nessa rotina acelerada, o amor vai ficando para depois. O toque vira distração, o beijo vira protocolo, o olhar vira ausência. A rotina, que deveria ser aliada da estabilidade, se transforma numa prisão invisível que consome lentamente a paixão.
Como as pressões invisíveis do cotidiano sufocam o relacionamento conjugal? E, mais importante: como reacender a chama, mesmo no meio do caos. Porque sim, é possível viver amor verdadeiro em meio à rotina — mas é necessário estratégia, consciência e espiritualidade.
Rotina Que Mata Sem Avisar
A maioria dos casais não se separa por falta de amor, mas por excesso de pressões e ausência de prioridade. O que começa como uma fase intensa de trabalho, cuidado com os filhos ou dívidas, se transforma em um estilo de vida onde o casamento passa a ocupar o último lugar da lista.
“O ser humano moderno tornou-se um colecionador de tarefas e compromissos, mas perdeu a capacidade de olhar nos olhos e ouvir com o coração.”
— Augusto Cury
Essas pressões incluem:
- Carga excessiva de trabalho: horários estendidos, metas inalcançáveis, mentalidade produtivista.
- Filhos que demandam tempo e energia: o casal se transforma apenas em gestores familiares.
- Cobranças religiosas e sociais: expectativas sobre “papéis ideais” do marido e da esposa que sufocam a espontaneidade.
- Desorganização financeira: dívidas, medo do futuro, discussões sobre dinheiro.
- Falta de descanso emocional: a mente nunca desliga, nem nos momentos em que o casal poderia se reconectar.
Quando essas pressões se instalam, a primeira vítima costuma ser a intimidade emocional e sexual.
Sinais de que a Paixão Está Se Apagando
A paixão não desaparece de repente — ela se retrai em silêncio. Aqui estão alguns sinais que merecem atenção:
- Vocês só conversam sobre problemas e compromissos.
- Não se lembram da última vez que riram juntos ou fizeram algo espontâneo.
- As relações sexuais são cada vez mais raras ou inexistentes.
- O contato físico (abraços, beijos, carícias) se tornou mecânico ou inexistente.
- Existe mais crítica do que elogio. Mais cobrança do que carinho.
Quando isso acontece, muitos casais acham que “é só uma fase” e seguem empurrando com a barriga. O problema é que fases não tratadas viram hábitos, e hábitos viram distância permanente.
Teopsicoterapia e o Chamado à Reconexão
A Teopsicoterapia nos convida a olhar para o casamento não apenas como uma relação funcional, mas como um espaço espiritual de cura, desenvolvimento e entrega mútua.
“A vida conjugal é uma missão de transformação interior. Deus usa o outro como espelho e como ponte.”
— Conceito da Teopsicoterapia
A rotina, quando não é intencionalmente reorganizada, desorganiza o coração. Por isso, parte da cura está em reconhecer os sabotadores da conexão e fazer pequenos movimentos restauradores, que chamamos de “atos restaurativos”.
Atos Restaurativos: Reacendendo a Chama no Meio do Caos
1. O ritual do reencontro diário: crie um momento no dia, por menor que seja, para se reconectar com o outro. Pode ser um café juntos depois que as crianças dormem, ou 10 minutos de conversa sem celular antes de dormir. O que importa é o encontro intencional.
“Não é o tempo em si que cura, mas o que fazemos com ele.”
— Augusto Cury
2. Agenda afetiva semanal: marquem um encontro por semana, como compromisso sagrado. Um jantar, uma caminhada, um culto juntos, um tempo só de vocês. O casamento precisa de cultivo emocional, como um jardim.
3. Silêncio e oração a dois: reserve um tempo para orar juntos, nem que seja segurando as mãos em silêncio. O espiritual também une os corpos e reaviva o propósito da relação.
4. Comunicação sem julgamento: separem um momento para falar de sentimentos, não de tarefas. Usem frases como: “Tenho me sentido distante e sinto falta de você.” ou “Quero voltar a me conectar contigo.” O segredo está em expor a dor com vulnerabilidade, não com acusações.
5. Sexualidade como expressão de alma: como lembra Esther Perel, o desejo precisa de liberdade. Recriem espaços de intimidade leve, divertida e criativa. Troquem carícias sem objetivo. Conversem sobre o que gostam. Invistam na descoberta contínua do outro.
A Vida Não Pode Engolir o Amor
É essencial estabelecer limites claros contra o excesso de trabalho, redes sociais, demandas externas e até do ativismo religioso.
“Quem não estabelece limites, sacrifica a família no altar do desempenho.”
— Marcos Piangers
Alguns casais perdem o casamento tentando ganhar o mundo. Não vale a pena.
- Dizer “não” a certas demandas é dizer “sim” ao que é mais precioso.
- Desligar o celular durante as refeições é valorizar o momento.
- Recusar a sobrecarga é proteger o que é sagrado.
A Bíblia nos ensina: “Há um tempo para tudo debaixo do céu.” (Eclesiastes 3:1)
Esse “tudo” também inclui o tempo para o amor. Ele não surge do acaso. Ele é criado, protegido e priorizado.
Pressão é Interna: Cura de Expectativas e Culpas
Nem toda pressão vem de fora. Muitas vezes, as maiores pressões são internas, criadas por expectativas irreais ou culpas do passado.
- A mulher que acredita que precisa dar conta de tudo e se sente fracassada se não consegue.
- O homem que aprendeu que não pode demonstrar vulnerabilidade, e por isso se fecha.
- O casal que acha que um casamento bom nunca tem conflitos — e por isso evita conversas profundas.
Essas crenças internas precisam ser expostas à luz da Palavra e tratadas com apoio terapêutico. O amor não exige perfeição — exige verdade e compromisso.
Bíblia e o Reacendimento do Amor
A Palavra de Deus está cheia de metáforas sobre renovo e recomeço. Um dos textos mais inspiradores é o de Cantares 2:15:
“Apanhai-nos as raposas, as raposinhas que fazem mal às vinhas, porque as nossas vinhas estão em flor.”
As “raposinhas” da rotina, do excesso de demandas, da falta de tempo, são as pequenas coisas que destroem o que está florescendo. Identificá-las e enfrentá-las é papel dos dois.
Outro texto fundamental:
“Lembra-te, pois, de onde caíste, e arrepende-te, e pratica as primeiras obras.”
— (Apocalipse 2:5)
Esse versículo, embora dirigido a uma igreja, se aplica perfeitamente ao casamento. Voltar às primeiras obras é resgatar o zelo, o cuidado, a presença, os pequenos gestos que reacendem a paixão.
A Rotina Pode Ser Aliada, se o Amor For a Regra
Não é preciso abandonar a rotina para reencontrar o amor — é preciso transformá-la.
Rotina com intenção vira ritual de conexão.
Tarefa com carinho vira cuidado.
Silêncio compartilhado vira presença.
Toque com propósito vira cura.
Este é o chamado de Deus para casais que não querem mais viver pela metade:
transformar a rotina em espaço sagrado de reencontro.
Você leitor pode participar do evento gratuitamente: Um chamado a redescoberta; como vencer a pressão, recuperar o respeito e restaurar sua identidade. Uma jornada para casais cansados de viver pela metade.
VAGAS LIMITAS PELO ESPAÇO FÍSICO DO LOCAL.
Dia 17 de julho as 19:57h no Banco Cresol, R. Prudente de Morais, 70 – Centro, Marília – SP, 17500-140
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Nascido em Assis, São Paulo, e atualmente residente em Marília há doze anos, brasileiro. Ele tem sido presidente da ABRATHEO desde 2023 até o presente. Possui graduação em Fisioterapia e é pós-graduado em Acupuntura pela CEATA. Também possui pós-graduação em Terapia Familiar Sistêmica pela Faculdade Iguaçu-PR, Cognitive Behavioral Therapy pelo CBI/Miami-US e Terapia Cognitivo Comportamental pelo Centro Universitário Celso Lisboa/RJ. Além disso, possui um MBA em Teoterapia e Competência Emocional pela Adverbum/PR. Atualmente, atua como Teospicoterapeuta, trabalhando com casais e famílias que enfrentam problemas temporários e precisam de orientação. Ele ministra palestras em todo o Brasil, abordando temas como Educação de Filhos, Internet: um território a ser descoberto pelos pais, Vida Conjugal e A ciência do bem-estar – Evitando a Ansiedade. Anteriormente, ele ocupou o cargo de Superintendente na instituição filantrópica I.E.A.R.C. por 17 anos, onde implantou e gerenciou filiais da instituição em várias regiões do Brasil. Possui experiência na gestão de treinamento de liderança, formação de equipes e palestras motivacionais em quatro estados brasileiros e mais de 30 cidades. Ele também participou e apresentou vários programas de rádio e TV em São Paulo e Salvador. Em Assis, ele implantou uma rádio comunitária e também produziu e gerenciou eventos de grande porte, com mais de 800.000 pessoas, cuidando da divulgação e contratação de prestadores de serviços para esses eventos.
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