Nos últimos anos, o Brasil tem mostrado um retrato complexo para os empreendedores. Por um lado, existe uma força vibrante no ecossistema empresarial, com milhares de novos negócios surgindo a cada dia. Por outro, o obstáculo maior tem sido o poder público, que, em vez de ser um facilitador do crescimento, atua como um empecilho. O governo, ao invés de apoiar a liberdade econômica, acaba sendo uma pedra no caminho da inovação e do progresso.

A discrepância entre crescimento e dificuldades

Segundo o boletim do 2º quadrimestre de 2024 (Mapa de Empresas do Governo Federal), o Brasil registrou a abertura de 1.459.079 empresas, o que representou um aumento de 5,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. No entanto, o número de empresas que fecharam suas portas foi alarmante: 830.525, um aumento de 11,7%. Esses números refletem um ecossistema que, apesar de mostrar resiliência, é sufocado por uma burocracia excessiva e pela falta de apoio concreto por parte do governo.

Burocracia: o verdadeiro obstáculo ao empreendedorismo

A burocracia brasileira é, sem dúvida, uma das mais pesadas do mundo. Apesar de algumas melhorias, como a redução do tempo médio para a abertura de uma empresa para 18 horas, o Brasil ainda está muito atrás de outros países em termos de agilidade e simplicidade no processo. As exigências intermináveis de licenças e documentos são um fardo para os empresários, que deveriam estar focados em inovar e expandir seus negócios.

Esses obstáculos não são novidade para economistas como Friedrich Hayek e Ludwig von Mises, que em suas obras alertaram contra a intervenção do governo na economia. Hayek, em O Caminho da Servidão, criticava a distorção dos sinais de preços devido à intervenção estatal, enquanto Mises, em Ação Humana, defendia a importância da propriedade privada como base para a ação racional. Ambos entenderam que a liberdade econômica não é uma questão de política, mas uma necessidade fundamental para o progresso humano e social.

A defesa do empreendedor como agente de mudança

Ayn Rand, filósofa e escritora, teve uma visão radicalmente diferente sobre o papel do empresário na sociedade. Em A Revolta de Atlas, ela pinta um quadro em que o empresário é o verdadeiro herói, aquele que, por meio da iniciativa individual e da liberdade de ação, impulsiona o progresso e a prosperidade. No contexto brasileiro, essa visão se encaixa perfeitamente. O empresário brasileiro, diante de um cenário desafiador, é um titã da inovação. Porém, ao invés de ser celebrado, muitas vezes é atacado pela mesma estrutura que deveria apoiá-lo.

Liberdade econômica: o caminho para a prosperidade

A defesa de um ambiente favorável ao empreendedorismo é urgente. A simplificação de processos, a redução de impostos e a eliminação de regulações desnecessárias são passos fundamentais para garantir um crescimento sustentável e robusto da economia. O governo não precisa ser o salvador do empreendedorismo, mas sim um facilitador. Deixando os empresários trabalharem em paz, o país veria não apenas um aumento na arrecadação tributária, mas também um crescimento orgânico e sustentável.

Mises, em Ação Humana, destaca que a liberdade econômica é vital para que os indivíduos possam agir de maneira racional e eficiente. A liberdade de empreender não deve ser tratada como um privilégio, mas como um direito fundamental que beneficia toda a sociedade.

O retrato do empreendedorismo no Brasil em 2024

Os dados de 2024 mostram uma realidade preocupante. Embora o Brasil tenha 21.095.654 empresas ativas, a oscilação entre aberturas e fechamentos é constante, refletindo uma instabilidade que afeta diretamente a saúde do empreendedorismo no país. Os estados que cresceram, como o Ceará com 9,3%, contrastam com aqueles que enfrentaram quedas, como o Rio Grande do Sul, com uma diminuição de 10,0%. Esse cenário é um reflexo direto da ineficiência do poder público em promover um ambiente favorável aos negócios.

O peso da interferência governamental

A interferência do governo tem sido um dos maiores obstáculos para o empreendedor brasileiro. Cada nova regulamentação e imposto impõem mais dificuldades, tornando a jornada do empresário ainda mais árdua. A ideia de que a intervenção estatal é uma solução para os problemas econômicos precisa ser desfeita. O que os empresários realmente precisam é de um ambiente livre para inovar e crescer, onde a interferência governamental seja mínima e não prejudique os negócios.

Empreendedores como motores da sociedade

A verdadeira força por trás do progresso é o empresário. Ele é o responsável por transformar ideias em realidade, gerar empregos e contribuir para a prosperidade da sociedade. A empresa deve ser vista como o maior projeto social do mundo, um veículo de transformação e progresso. Cada novo empreendimento é uma oportunidade de melhoria, um passo em direção a uma sociedade mais justa e próspera.

Mesmo diante de um cenário desafiador, os empresários continuam a trabalhar, inovar e lutar. Eles não apenas enfrentam as dificuldades do mercado, mas também a pressão de um sistema que muitas vezes parece ser feito para dificultar sua vida. Essa luta deve ser reconhecida, pois é por meio dela que a sociedade evolui.

Conclusão: a luta pela liberdade econômica

O empresário brasileiro é, sem dúvida, um herói em um cenário repleto de desafios. Sua capacidade de inovar e se adaptar diante das dificuldades é admirável, mas é hora de exigir que o governo seja um aliado, não um inimigo. A liberdade econômica deve ser defendida com veemência, pois é ela que permitirá que o Brasil prospere.

Se o governo se abstiver de interferir e deixar os empresários trabalharem em paz, o país experimentará um crescimento sustentável e um aumento significativo na arrecadação tributária. Devemos reconhecer a importância do empreendedorismo e lutar por um Brasil onde o empresário possa prosperar livre das amarras do poder público. A verdadeira revolução empresarial está nas mãos daqueles que têm a coragem de empreender.

(*) Artigo produzido orgulhosamente em parceria com o ChatGPT e imagem criada pelo Meta AI, mas que reflete meu estilo de linguagem e minhas ideias. 😉

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