Nos dias 8 e 9 de novembro, a Companhia volta ao Teatro Municipal Miguel Mônico e oferece oficinas de dança na cidade

Cena de Casa Flutuante – Crédito Iari Davies | Cena de A Morte do Cisne – Crédito Samira Dantas | Cena de Yoin – Crédito Iari Davies

São Paulo Companhia de Dança (SPCD) – corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança – prepara apresentações e atividades gratuitas para a cidade de Garça, que acontecem nos dias 8 e 9 de novembro. Essa é a 5ª vez que a Companhia leva sua arte para a cidade, com duas apresentações – nos dias 8 e 9, às 20h – e duas oficinas de dança – ambas no dia 9, às 10h e às 12h -, no Teatro Municipal Miguel Mônico.

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As apresentações terão no repertório as obras Casa Flutuante, de Beatriz Hack; Grand Pas de Deux de O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos, de Márcia Haydée, Morte do Cisne, por Lars Van Cauwenbergh; e Yoin, de Jomar Mesquita. Os ingressos são gratuitos e estão sendo distribuídos na Biblioteca Municipal.

Casa Flutuante, primeira criação de Beatriz Hack para a SPCD, revela diferentes conceitos de “casa” e suas impermanências, na cena. Conduzidos por uma trilha sonora eclética, o elenco flutua entre os movimentos propostos pela coreógrafa e desenvolvidos a partir da experiência pessoal de cada um. Os movimentos individuais e de grupo exploram as relações humanas e interpessoais. 

Grand Pas de Deux de O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos, traz a versão de Márcia Haydée para este consagrado balé, uma releitura do libreto de E.T.A. Hoffmann (1778-1822) que narra a experiência de dois irmãos em uma noite de Natal especial, quando um boneco quebra-nozes ganha vida e os conduz em uma jornada inesquecível por um reino mágico e dançante.

A história, assim como na original de 1892, coreografada por Marius Petipa (1818- 1910), é conduzida por uma das composições mais famosas de Tchaikovsky (1840-1893), unindo a tradição do balé à inventividade de Márcia. Este Grand Pas de Deux mostra o momento em que a Fada Açucarada – ou a Estrela Vega, nesta versão – dança com o Quebra-Nozes neste Mundo dos Sonhos.

Já a Morte do Cisne é um balé criado em 1907 por Fokine para Anna Pavlova é um solo emociante, que dialoga com as sonoridades da harpa e do violoncelo, inspirado no poema de Alfred Tennyson (1809-1892) e nos movimentos dos cisnes em seus últimos instantes de vida. Por fim, Yoin, 2ª obra de Jomar Mesquita para a SPCD, faz menção à sensação que fica após cessado o estímulo.

A trilha sonora metaforiza esse universo, com versões de músicas cujas interpretações originais marcaram o cenário musical brasileiro e o que elas se tornaram após transformadas por novos olhares.

O figurino utiliza o upcycling em uma analogia com as novas e melhores versões que podemos criar de nós mesmos a partir dos resíduos das experiências vividas, que guardamos nas nossas cristaleiras interiores. A iluminação simboliza a fogueira de forma contemporânea, em volta da qual os saberes e ancestralidades são transmitidos para nos transformar. Yoin também diz da própria dança que, com sua efemeridade, deixa suas marcas e sensações, após fechadas as cortinas… para o público embalar nos seus relicários.

Oficinas de Dança

Serão duas oficinas, ministradas por Bruno Veloso – professor ensaiador da SPCD -, sendo de Balé Clássico, às 10h, e de Dança Contemporânea, às 12h. Para participar da ação – que faz parte das atividades educativas promovidas pela Companhia desde sua criação – é recomendado ter nível intermediário nas modalidades e acima de 14 anos. A atividade é gratuita e com vagas limitadas, por isso é necessário fazer a inscrição pelo link: https://spcd.com.br/educativo/inscricoes/ 

“Garça sempre nos recebe de braços abertos e com uma plateia efusiva, tanto para os espetáculos, quanto para as demais atividades. Estar de volta é um prazer e nos conecta com nosso objetivo de sempre levar a arte para além da capital”, nos conta Inês Bogéa.

A apresentação da São Paulo Companhia de Dança em Garça é realizada pelo Ministério da Cultura e o Governo do Estado de São Paulo, por meio da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas e São Paulo Companhia de Dança via Lei de Incentivo à Cultura Lei Rouanet, Ministério da Cultura e Governo Federal União e Reconstrução. Patrocínio Itaú e Grupo Comolatti.

Serviço:

SPCD em Garça

APRESENTAÇÕES

Datas: 8 e 9 de novembro (20h)

Local: Teatro Municipal Miguel Mônico (Av. Dr. Rafael Paes de Barros – Williams, Garça – SP, 17400-000)

Ingressos: Gratuitos, distribuídos na Biblioteca Municipal, a partir do dia 21/10.

OFICINAS

Oficina de Balé Clássico

Data: 09/11/2024, sábado

Horário: 10h às 11h30

Local: Teatro Municipal Miguel Mônico (Av. Dr. Rafael Paes de Barros – Williams, Garça – SP, 17400-000)

Formato: presencial

Ministrada por: Bruno Veloso, professor ensaiador da SPCD

Pré-requisitos: nível técnico a partir do intermediário e idade a partir de 14 anos.

Link para inscrição: https://forms.gle/BGfua2HNShp9zjtt9

Oficina de Dança Contemporânea

Data: 09/11/2024, sábado

Horário: 12h às 13h30

Local: Teatro Municipal Miguel Mônico (Av. Dr. Rafael Paes de Barros – Williams, Garça – SP, 17400-000)

Formato: presencial

Ministrada por: Bruno Veloso, professor ensaiador da SPCD

Pré-requisitos: nível técnico a partir do intermediário e idade a partir de 14 anos.

Link para inscrição: https://forms.gle/BGfua2HNShp9zjtt9

Fichas Técnicas:

Casa Flutuante (2024)

Coreografia: Beatriz Hack

Músicas: Boi nº1, Foli Griô Orquestra com Cacau Amaral;Nordavindens Klagesang, de Vàli; Giardini Di Boboli, de Manos Milonakis feat. Jacob David e Grégoire Blanc; Encruzilhada, de Tulio; e Marie, de Cristobal Tapia De Veer – mixagem por Renan Lemos

Figurinos: Balletto

Duração: 14 minutos e 44 segundos

Grand Pas de Deux de O Quebra-Nozes no Mundo dos Sonhos (2022)

Coreografia: Márcia Haydée

Música: Pyotr Ilyich Tchaikovsky (1840-1893)

Iluminação: Wagner Freire

Figurino: Tânia Agra

Duração: 9 minutos

A Morte do Cisne (2019)

Coreografia: Lars Van Cauwenbergh, inspirado na obra de Michel Fokine (1880-1942)

Música: O Cisne, extrato do Carnaval dos Animais (1866), de Camile Saint_Saens (1835-1921)

Iluminação: Wagner Freire

Figurino: Marilda Fontes

Duração: 3 minutos

Yoin (2024)

Coreografia: Jomar Mesquita

Assistente de coreografia: Rúbia Frutuoso

Músicas: Poema Saudades, de Arnaldo Antunes; Assum Preto, de Luiz Gonzaga e Humberto Teixeira (intérprete: Jorge Du Peixe); Fim de Festa, de Itamar Assumpção (intérpretes: Naná Vasconcelos e Itamar Assumpção); Carinhoso, de João de Barro e Pixinguinha (intérprete: Elza Soares); Como 2 e 2, de Caetano Veloso (intérpretes: Arnaldo Antunes e Vitor Araújo); Samba da Benção, de Baden Powell e Vinícius de Moraes (intérprete: Maria Bethânia); Avisa, de Tato (intérprete: Cida Moreira); Juízo Final, de Elcio Soares; Nelson Cavaquinho (intérprete: Arnaldo Antunes); Manhã de Carnaval, de Luís Bonfa e Antônio Maria (intérpretes: Jean Pascal Quiles, Louis Quiles e Nelly Decamp); vozes dos bailarinos do elenco.

Figurino: Agustina Comas

Iluminação: André Boll

SÃO PAULO COMPANHIA DE DANÇA

Criada em janeiro de 2008, a São Paulo Companhia de Dança (SPCD) é um corpo artístico da Secretaria da Cultura, Economia e Indústria Criativas do Governo do Estado de São Paulo, gerida pela Associação Pró-Dança e dirigida por Inês Bogéa, doutora em Artes, bailarina, documentarista e escritora. A São Paulo é uma Companhia de repertório, ou seja, realiza montagens de excelência artística, que incluem trabalhos dos séculos XIX, XX e XXI de grandes peças clássicas e modernas a obras contemporâneas, especialmente criadas por coreógrafos nacionais e internacionais. A difusão da dança, produção e circulação de espetáculos é o núcleo principal de seu trabalho. A SPCD apresenta espetáculos de dança no Estado de São Paulo, no Brasil e no exterior e é hoje considerada uma das mais importantes companhias de dança da América Latina pela crítica especializada. Desde sua criação, já foi assistida por um público superior a 1 milhão de pessoas em 22 diferentes países, passando por cerca de 180 cidades em mais de 1.250 apresentações e acumulando mais de 50 prêmios e indicações nacionais e internacionais. Por meio do selo #SPCDdigital criado em 2020, já realizou mais de 50 espetáculos virtuais e streamings de apresentações que somam mais de 1 milhão de visualizações. Além da Difusão e Circulação de Espetáculos, a SPCD tem mais duas vertentes de ação: as Atividades Educativas e de Sensibilização de Plateia e Registro e Memória da Dança.

DIREÇÃO ARTÍSTICA | Inês Bogéa é uma líder multifacetada na dança e na educação, com vasta experiência na gestão, criação e implementação de projetos culturais, sociais e educacionais de grande impacto. Desde 2008, atua como Diretora Artística da São Paulo Companhia de Dança, criada pelo Governo do Estado de São Paulo, onde já dirigiu mais de 1.300 espetáculos em 19 países e recebeu 38 prêmios e indicações internacionais.

É Diretora Artística e Educacional da São Paulo Escola de Dança, criada pelo Governo do Estado de São Paulo, que se destaca pela inclusão social e formação de mais de 1.300 estudantes, sendo 50% oriundos de vulnerabilidade social. Colaboradora regular em veículos como a Revista CONCERTO é cocriadora da coluna ‘Dança em Diálogo’.

Na área acadêmica, leciona na USP e na FURB. Foi responsável por iniciativas inovadoras, como o curso Dança para Educadores do Sesc-SP e a Mostra Internacional de Dança de SP, em parceria com o Itaú Cultural. Reconhecida com a Medalha Tarsila do Amaral, foi também nomeada pela Critic’s Choice of Dance Europe e condecorada com o título de Chavalière de L’Ordre des Arts et des Lettres pelo Ministério da Cultura Francês.

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