Defesa Civil entregou kits durante treinamentos da Operação São Paulo sem Fogo, para minimizar riscos aos produtores rurais e à população

A proximidade do tradicional período de diminuição de chuvas tem acelerado as ações de prevenção, que reúnem não apenas órgãos governamentais, mas entidades de toda a cadeia do setor agropecuário, concessionárias e setores da sociedade. Na última reunião no Palácio dos Bandeirantes, na apresentação do balanço das ações já executadas, na qual o diretor da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), Marcio Vassoler, esteve presente, a Defesa Civil informou que foram executados planos de contingência em 266 municípios paulistas e treinamentos com mais de 2.800 agentes de 574 cidades.
Para o coordenador do Departamento de Sustentabilidade da Faesp, José Luiz Fontes, essa intensificação das ações e integração de órgãos governamentais com o setor produtivo é vital para que o campo não seja impactado porincêndios como aqueles que ocorreram em 2024. Os prejuízos no campo ultrapassaram os R$ 2 bilhões, destruindo plantações inteiras, levando risco às famílias e contribuindo para o desabastecimento.
“Há uma preocupação com a chegada do período de seca, onde qualquer fagulha pode gerar perda de produção e vidas. É importante que todos estejam alinhados e conscientes do que precisa ser feito, caso aconteça algum foco de incêndio. A prevenção é a ferramenta mais eficaz para combater os imprevistos”, disse Fontes.
A Defesa Civil Estadual apresentou um relatório, mostrando a situação atípica do ano passado, mas deixando claro o que tem sido feito para evitar novas surpresas. Para 2025, segundo o relatório, foi criado um contrato de meteorologia, uma sala de análise do fogo, com boletins meteorológicos e sistemas de alertas mais precisos, inclusive em relação à baixa umidade do ar.
“O governo estadual sempre foi muito sensível aos pleitos dos produtores. Estamos reunindo, desde o início do ano, representantes de todas as cadeias produtivas do setor agropecuário, a fim de discutir a melhor forma de prevenção e trabalhar para que todos estejam numa mesma sintonia, atentos a qualquer sinal que possa apresentar riscos, evitando assim as perdas que ocorreram em 2024”, concluiu Tirso Meirelles, presidente da Faesp.
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