Encontro foi o primeiro dessa Comissão Técnica em 2025 que projeta outras ações para discussões aprofundadas de questões ambientais e legislativas
Na última quinta-feira (10), a Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) foi sede da primeira reunião da Comissão Técnica de Avicultura e Suinocultura, onde foram tratados temas como: simulado de surto para Influenza Aviária de Alta Patogenicidade, resolução CMN n° 5.195, de 19/12/2024, Campo Futuro: painéis de levantamento de custos de produção de avicultura de corte, além de assuntos tributários, ambientais e das Comissões de Acompanhamento, Desenvolvimento e Conciliação da Integração (CADECs).
O presidente do Sistema Faesp/Senar-SP, Tirso Meirelles, abriu o encontro parabenizando todos os presentes e salientando que a entidade está aberta para as demandas do setor. “Oportuna esta reunião para que se debata os temas da influenza aviária, as problemáticas ambientais enfrentadas pela cadeia produtiva da suinocultura e melhor representação dos produtores integrados no âmbito das CADEC. A Comissão Técnica é um canal de demandas fundamental para buscarmos soluções no campo político e empresarial.”
Valdomiro Ferreira, presidente da Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), observou que existem situações que precisam ser tratadas diretamente com a Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb). Segundo ele, a empresa tem uma visão industrial quanto aos resíduos produzidos pelo setor suinícola, quando na verdade o que existe é uma oportunidade, com a geração de energia limpa e na fabricação de biofertilizantes.
O presidente da APCS também alertou para a falta de mão de obra nas propriedades de suinocultura, sendo necessária a busca por parcerias com prefeituras e ONGs. Ferreira diz que é possível contratar uma família inteira, gerando dessa maneira segurança familiar e social.
Cristina Nagano Yabuta, avicultora e coordenadora da Comissão Técnica de Avicultura e Suinocultura da Faesp, ressaltou que existe uma necessidade urgente por resolução às questões de licença ambiental (conflitos, negociação e renovação). Além desse ponto, Nagano sugeriu a realização de um projeto piloto que escolha propriedades para levantamento dos índices de emissão, retenção e sequestro de carbono, demonstrando o real impacto ambiental para contrapor acusações que são feitas às cadeias produtivas.
Técnico do Departamento Econômico da entidade, destaca que este primeiro encontro da Comissão em 2025 é o ponto de partida para outras reuniões que deverão discutir temas técnicos, jurídicos e econômicos em profundidade, como também a participação dos integrantes da Comissão em eventos do setor, tal como o Fórum de Influenza Aviária em São Paulo.
Participaram da reunião virtual: Marcio Vassoler, diretor 1º vice-presidente, Claudio Brisolara, gerente do Departamento Econômico, Paulo Roberto Blandino de Lima Dias, veterinário e gerente do Programa Estadual de Sanidade Avícola e Maria Carolina Guido, gerente do Programa de Educação Sanitária da Secretária de Agricultura; além dos membros integrantes da Comissão Técnica.
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