Os professores da rede estadual de São Paulo decidiram nesta sexta-feira (21) entrar em greve a partir do dia 25 de abril.
A paralisação foi aprovada em assembleia do Sindicato dos Professores do Ensino Oficial do Estado de São Paulo (Apeoesp), em frente à Secretaria da Educação de São Paulo, na Praça da República, no centro da capital paulista.
O objetivo da greve é pressionar o governo Tarcísio de Freitas (Republicanos) a contratar mais professores efetivos e aumentar o piso salarial da categoria — atualmente, os docentes recebem uma bonificação para alcançar o mínimo estabelecido pelo governo federal, ou seja, os valores não são incorporados para cálculo de férias e aposentadoria.
O sindicato pede ainda que o governo paulista apresente um plano de climatização para as escolas.
Um levantamento do Centro de Inovação para a Excelência das Políticas Públicas (CIEPP) aponta que a rede estadual de São Paulo tem o menor percentual de salas climatizadas do país, apenas 2,7% delas.
“A situação da categoria está cada dia pior: pressão por resultado, assédio moral nas escolas, baixos salários, falta de profissionais, péssimas condições de trabalho”, afirmou a deputada estadual Maria Izabel Noronha (PT), segunda presidente do sindicato.