Jesus foi, e eu considero que ainda é, a maior personalidade que já pisou na face da terra. Foi filho nascido de mulher com uma parte divina, mas não a colocou em voga e sim permitiu-se sentir, amar, chorar, ter dor de corpo e de alma.
 
Ele, nas descrições dadas pelos evangelistas, passou muita informação e especificamente no evangelho de João, seus discípulos estavam atônitos com tanta informação dos capítulos 13, 14, 15, 16 e 17.
 
Jesus estava falando de nosso futuro tirando várias das dúvidas do coração do ser humano, também orientando sobre a morte e ressurreição o que ainda é um mistério para muitos e uma certeza para outros, a vinda do Espirito santo que acontece na reunião posterior a sua ascensão, demostrou claramente a humildade como devemos proceder em vários aspectos de nossa vida.
 
No capitulo 15 podemos observar algumas orientações práticas para relacionamento interpessoal dentro de uma família, onde Ele conduz uma alegoria informando que o Pai, no caso se referindo ao Deus Criador como sendo o agricultor, Jesus se coloca como uma a videira, árvore que produz as uvas e nós somos, as pessoas que estaríamos ligados a Jesus sendo seus ramos.
 
Levando os mesmos princípios para dentro de um relacionamento familiar, podemos observar que deveríamos estar ligados uns aos outros e nos alimentarmos da mesma fonte.
 
Várias famílias tem uma afinidade por si própria, são amigos e fazem sempre suas agendas e programações pensando no comum de todos, mas outras acabam não tendo tamanha aliança acabando por abandonar, por assim dizer, os interesses comuns indo em direção aos seus interesses pessoais, se desligam da família se dirigindo a amigos, festas que são passageiras.
 
Quando existe uma necessidade ou dificuldade seus membros acabam voltado apenas para que aquele momento seja sanado e posteriormente abandonando o convívio novamente. Ficam nesse ciclo por muito tempo, até que alguém não aceite mais gerando brigas e discussões que poderiam ter sido evitadas.
 
Percebemos também que outro princípio é o da poda, onde temos que ser limpos, podados de tempos em tempos.
 
Interessante que cada árvore tem seu tempo determinado de dar fruto onde se cortada em um tempo errado, perderá todo a força de frutificar, mas se o agricultor sabendo como podar, ela será fortalecida e seus frutos serão a cada ano melhores.
 
As instruções que temos tem de vir de algum lugar, se uma família não estiver ajustada com regras de convívio, de educação e de planejamento os ramos que ali estão poderão perder a vitalidade e não gerar bons frutos.
 
Obediência é uma palavra de ordem, mas tem sido banalizada, temos em nossa sociedade civil regras claras de alimentação, por exemplo, como o lavar as mãos antes das refeições, porque? Para evitarmos doenças. A sociedade esqueceu de obedecer a essas simples regras, daí manuseamos alimentos no meio da rua, compramos e comemos com as mãos sujas e por aí vai.
 
Precisamos retomar as regras que nos foram transferidas pelos nossos antepassados, nada que seja rígido ou imaturo, mas aquelas que afetam nossa saúde, moral e comportamentos em sociedade devem ser reavaliadas, olhar novamente para as hierarquias, onde os mais velhos deveriam ter mais valor, tem mais experiência e vivencias.
 
Um outro princípio é do amar ao próximo, mas no exemplo de Cristo, que preferiu colocar o próximo a frente, optando em entregar sua vida para que muitos outros. Nossa sociedade tem nos ensinado a sermos egoístas, pensarmos no outro com empatia, mas desde que não precise sair de meu conforto.
 
Amor não é sentimento, é um caminho a ser trilhado com atitudes, pensar no próximo, seja ele alguém que precisa passar no transito ou alguém que precise de um talher ou copo limpo no jantar em casa.
 
Poderíamos fazer um propósito de considerar o outro melhor do que nós e dar mais oportunidade a ele, a lei da semeadura funcionaria em que outro também fará isso a nós. Podemos agir conscientemente em dados momentos, mas depois poderá se tornar um hábito e nossa vida será mais fácil pela reciprocidade.
 
Quem já não ouviu a frase: “a intimidade é um problema”. Mas também é uma necessidade. Entre as nuances que ela traz, existe a confiança que depositamos naqueles que são mais próximos de nós. Se é um membro da família, muito mais fácil de nos abrirmos, de falarmos nossas dúvidas, lutas, dificuldades e também de falamos nossos gostos pessoais, paixões, etc…
 
Devemos olhar com mais carinho nossos familiares, não julgando, nem pesando sobre eles, mas dar oportunidades de sermos mais felizes juntos.
 
Bom se desejar observar no texto de João 15 aprendendo com Jesus:
-Versos 1-2: temos que estar ligados uns aos outros e nos alimentarmos da mesma fonte.
-Verso 3: temos que ser limpos pela Palavra que Jesus tem falado, não podemos usar de outra fonte.
-Verso 10: obediência.
-Verso 12: novo mandamento (João 13.34) amar como Jesus amou, dando sua vida pelo irmão.
-Verso 16: intimidade.
 

Desejo a todos uma ótima semana na Graça.
 
Valcelí Leite
Teoterapeuta – Terapeuta Familiar Sistêmico – Pastor
Atendimento a casais e famílias que passam por problemas e dificuldades momentâneas e situações fora de seu controle.

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