Para o presidente, Tirso Meirelles, apoio da Federação à manutenção do benefício de ICMS fortalece toda a cadeia produtiva paulista em torno da agroindústria alimentícia; estratégia será trabalhada em parceria com o SIDOCAL
O presidente Tirso Meirelles esteve reunido com a diretora do Sindicato da Indústria de Doces e Conservas Alimentícias do estado de São Paulo (SIDOCAL), Marina Shimabuko, na sede da Faesp. Em pauta, o pedido de apoio a Federação à manutenção do crédito outorgado às indústrias do segmento de alimentos, que tem vigência estabelecida até 31 de dezembro de 2024, para até 31 de dezembro de 2032.
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Acompanhada pelos consultores da BMJ consultoria, a dirigente agradeceu pela reunião e explanou sobre a importância da continuidade do benefício fiscal, para prover a segurança e previsibilidade necessárias para a manutenção dos investimentos que as 3 mil empresas do setor associadas ao SIDOCAL planejam promover para o ano de 2025 e seguintes, no valor aproximado de R$ 1,3 bilhões.
Segundo avaliação do SIDOCAL, o crédito outorgado não impactará as contas do Estado – sua manutenção está prevista na Lei de Diretrizes Orçamentárias (2024-2027) –, portanto, ele é plenamente viável e estratégico para o governo paulista.
Marina esclareceu que, além de assegurar a sustentabilidade das indústrias paulistas, a prorrogação irá garantir os mais de 44 mil postos de trabalho gerados pelo setor em 2024 e a movimentação econômica da cadeia à montante e à jusante: produtores rurais, fornecedores de insumos, prestadores de serviços, indústrias de maquinários, atacadistas e varejistas.
As associadas ao SIDOCAL são indústrias de alimentos, muitas destas pioneiras no estado, que produzem legumes, palmitos e frutas em conservas, molhos de tomate, atomatados, especiarias, molhos, temperos, condimentos e outros temperos à base de soja e outros grãos e hortaliças, maionese, doces, geleias, gelatinas, sucos. Em 2021, estas empresas foram responsáveis por um faturamento correspondente a R$ 32,5 bilhões.
Para o presidente, Tirso Meirelles, a demanda do SIDOCAL já está mapeada e alinhada com os pedidos que foram entregues, em mãos, em audiência recente com o Vice-Governador.
“O SIDOCAL pode contar com todo o nosso apoio – o laço do produtor com a agroindústria é muito próximo –, somos dois elos intrínsecos nesta importante cadeia produtiva do setor alimentício paulista. Trabalhando juntos fortalecemos o pleito. Essa aproximação é muito positiva e nos proporcionará também a oportunidade de criar uma agenda positiva entre as entidades para a definição de estratégias comuns de atuação, objetivando a realização de investimentos em inovação, tecnologia e capacitação da mão-de-obra”, enfatizou.
A Faesp já iniciou o diálogo com governo do Estado e a expectativa é favorável para que um grupo de trabalho sobre a reforma tributária, com os setores econômicos, seja instituído para discutir os impactos sobre a produção agropecuária do Estado.
A reforma tributária passará a vigorar plenamente a partir de 1º de janeiro de 2033 e, até lá, dois sistemas tributários irão existir simultaneamente, sendo imprescindível discutir as medidas de governo que irão assegurar a segurança jurídica para os novos investimentos e a continuidade das atividades dos produtores e dos setores estratégicos do agro paulista.