Em dezembro, o Paraná alcançou um novo recorde ao possibilitar que empreendedores abram empresas em 10 horas e 39 minutos e consigam cumprir todos os trâmites para emitir nota fiscal e contratar colaboradores. Até então, o melhor resultado havia sido em abril, de 11 horas e 16 minutos. 

Francisco Rodrigues, economista e educador financeiro, avalia que o processo de agilidade na abertura de empresas é algo fundamental para o bom funcionamento da economia, tanto dos estados quanto dos municípios.

“E até um tempo atrás era um grande problema, visto que o empresário tinha que procurar diversos órgãos, procurar as juntas comerciais dos estados e municípios para depois ter uma solução”, expõe.

Com este resultado, a Junta Comercial do Paraná (Jucepar) alcançou a terceira posição no ranking nacional de agilidade na abertura de empresas, ficando atrás apenas de Piauí e Sergipe — e superando a média nacional de 1 dia e 10 horas. 

O economista afirma que a diminuição no tempo de abertura de empresas representa ganhos econômicos, pois gera uma contribuição significativa, diminuindo o tempo de deslocamento, melhorando as licenças automáticas, eliminando custos tanto para quem está empreendendo ou para quem vai abrir negócio, quanto para o estado.

“Ou seja, quanto mais rápido se abre uma empresa, mais se dá agilidade nesse processo, mais se dá os investimentos no estado e no município, mais aumenta a contratação de pessoas, ou seja, a geração de emprego e mais aumenta o retorno para o estado. Ou seja, é mais aumento de arrecadação tributária, impostos e outras contribuições”, explica.

Em dezembro, a Jucepar processou 4.235 processos, um número significativamente maior em comparação com os 227 do Piauí e os 339 de Sergipe, que são respectivamente 18,6 e 12,4 vezes menos do que o total avaliado pelo Paraná no mesmo período.
 

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