Até o final do ano, equipamentos atuais devem ser substituídos por novos mais modernos e precisos
87% dos 877 radares estão passando por atualizações tecnológicas. Segundo a Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) de São Paulo, a ação faz parte da modernização do sistema instalado na Cidade. Até o final do ano, todos os equipamentos devem ser substituídos.
Apesar de parecer que o número de multas diminuiu, a verdade é que muitos radares foram desligados temporariamente durante o processo de modernização. Essa interrupção é, contudo, temporária. Nos próximos meses, espera-se um aumento significativo no número de penalidades aplicadas, à medida que os novos radares voltam a operar com mais precisão e abrangência.
A modernização dos aparelhos faz parte de um contrato bilionário, envolvendo a instalação de 661 novos radares. Os novos radares instalados em São Paulo trazem melhorias significativas em comparação aos modelos.
A modernização não inclui novas funcionalidades de monitoramento, mas aproveita tecnologias de ponta para garantir uma fiscalização mais eficiente e precisa. Esses novos dispositivos seguem a Portaria Inmetro 158/2022, que exige padrões rigorosos de precisão e compatibilidade.
Entre as inovações, os novos radares utilizam sensores de superfície, radares Doppler e sistemas ópticos avançados, que permitem a medição da velocidade com alta precisão. Esses aparelhos funcionam de forma automática, registrando infrações com fotografias detalhadas e informações criptografadas, como data, hora, velocidade medida e velocidade permitida no local.
Além de registrar infrações tradicionais, como excesso de velocidade e avanço de sinal vermelho , os novos radares possuem a capacidade de capturar outras infrações de trânsito, como o desrespeito ao rodízio de veículos e o uso de celular ao volante .
Com a retomada completa do funcionamento dos novos aparelhos, espera-se um aumento no número de multas nos próximos meses. Em 2023, foram aplicadas 8 milhões de multas em São Paulo, uma queda em relação aos 9,6 milhões de 2022. Até o momento, em 2024, apenas 2,2 milhões de infrações foram registradas, mas esse número deve crescer rapidamente com a conclusão da modernização.
Matéria Diário do Litoral