O Clube de Cinema de Marília (CCM) realiza, entre os dias 1º e 4 de maio, a Mostra Cinema de Guerrilha, com sessões gratuitas que destacam a força da criatividade diante da falta de recursos. A programação reúne curtas e longas-metragens produzidos de forma independente, com orçamentos modestos e muita inventividade, em paralelo às Oficinas Cinema de Guerrilha.

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Com curadoria da produtora Cinegoria, a mostra propõe um diálogo direto com cineastas iniciantes e amantes do audiovisual que participam das oficinas. As exibições acontecem sempre às 20h, na sede do CCM, localizada na Avenida Sampaio Vidal, 245, com entrada pelo Museu de Paleontologia.

“A mostra é uma oportunidade para mostrar como é possível contar histórias potentes com o que se tem em mãos. Filmes como Tangerine e A Bruxa de Blair nasceram de orçamentos modestos, mas com ideias ousadas. Queremos que os participantes das oficinas se sintam encorajados a fazer cinema agora, com o que têm disponível”, afirma o cineasta Cristiano Anechini, presidente do CCM e fundador da Cinegoria.

O conceito de “cinema de guerrilha” se refere justamente a esse tipo de produção feita à margem dos grandes estúdios, com equipamentos acessíveis, equipes reduzidas e foco criativo. Após as sessões, o público poderá participar de bate-papos e acompanhar trechos de making of, com reflexões sobre os bastidores das produções e os desafios enfrentados por quem está começando na área.

A programação da mostra é a seguinte:

Quinta-feira (01/05)
Sessão de curtas documentais – Cláudia do Canto
Exibição e conversa sobre produções autorais que abordam temas sociais e exploram linguagens experimentais.

Sexta-feira (02/05)
Tangerine (2015), de Sean Baker
Drama independente gravado inteiramente com celulares, o filme acompanha o reencontro de duas mulheres trans em Los Angeles.

Sábado (03/05)
A Bruxa de Blair (1999), de Daniel Myrick e Eduardo Sánchez
Clássico do terror produzido com câmera na mão e roteiro improvisado, referência em cinema de guerrilha e precursor do marketing viral.

Domingo (04/05)
Ficções científicas brasileiras de baixo orçamento
Recife Frio (2009), de Kleber Mendonça Filho
Bahia Sci-Fi (2015), curta documental sobre o filme Abrigo Nuclear
Abrigo Nuclear (1981), de Roberto Pires, o primeiro longa de ficção científica produzido no Brasil.

Mais informações estão disponíveis nos canais oficiais do Clube de Cinema de Marília:
www.clubedecinemademarilia.com.br
www.instagram.com/clubedecinemademarilia

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