O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, visitou a Santa Casa de Marília nesta sexta-feira, dia 12 de abril, e conheceu as instalações da nova Unidade de Radioterapia “Milton Tédde”, inaugurada em fevereiro deste ano. Na ocasião, Padilha recebeu o Selo Amigo da Santa Casa, em reconhecimento ao apoio do Governo Federal à instituição filantrópica.
Logo ao chegar, o ministro aplicou a vacina contra a gripe em uma colaboradora do hospital, como forma de reforçar a campanha nacional de vacinação. Em seguida, participou de reunião com a direção da Santa Casa para discutir demandas e projetos da unidade hospitalar.
“Formalizamos outros pleitos, principalmente relacionados à ampliação do atendimento oncológico. O ministro pôde constatar a importância da Santa Casa de Marília no atendimento regional pelo SUS e temos confiança na continuidade do apoio federal”, afirmou o superintendente da instituição, Márcio Mielo.
Durante a visita, Padilha percorreu as instalações da Oncologia, almoçou no refeitório do hospital e concedeu entrevista coletiva na nova Unidade de Radioterapia.
“Sabemos que ainda há trâmites burocráticos para o início das atividades, mas vamos acelerar esse processo para que o serviço entre em funcionamento o quanto antes”, declarou o ministro.
A visita marca a terceira presença de um ministro da Saúde na Santa Casa de Marília nos últimos sete anos. Em 2018, Ricardo Barros anunciou a inclusão da unidade no Plano de Expansão da Radioterapia do SUS (PER/SUS) e, em 2022, Marcelo Queiroga visitou as obras do novo setor.
Com tecnologia de ponta, a Unidade de Radioterapia “Milton Tédde” já conta com equipe multiprofissional treinada, equipamento aprovado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) e autorização da Vigilância Sanitária. O teto de financiamento anual de R$ 2,47 milhões pelo SUS já foi publicado no Diário Oficial do Estado de São Paulo, restando apenas a publicação do credenciamento pelo Ministério da Saúde.
Efeitos Colaterais
De acordo com o químico médico responsável, Humberto Morelli, o equipamento, um acelerador linear, foi adquirido por meio do projeto de expansão da radioterapia do Ministério da Saúde. A nova tecnologia permitirá a redução no número de sessões de tratamento, proporcionando mais conforto e segurança aos pacientes oncológicos.
“Com a técnica IMRT, conseguimos reduzir de 30 para 15 sessões, e com novas atualizações buscamos chegar a apenas 5 sessões. Isso significa um tratamento mais rápido, eficaz e com menor toxicidade, favorecendo a adesão dos pacientes”, explicou Morelli.
