Índice Breteau caiu de 3.7 em janeiro para 2.3 em abril; enquanto o Índice Predial foi reduzido de 3.3 para 2.1
O município de Marília reduziu em mais de 36% o índice de infestação do mosquito Aedes aegypti, transmissão da dengue, Zika e chicungunya, após o fechamento do LIRAa (Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti), realizado no mês de abril, no comparativo com o mês de janeiro.
O Índice Breteau (IB) – número de recipientes positivos por imóveis trabalhados -, que em janeiro estava em 3.7, agora caiu para 2.3, redução de 37,84%; enquanto o Índice Predial (IP) – imóveis positivos para larvas de Aedes por imóveis trabalhados – que era de 3.3, agora está em 2.1, isto é, 36,37% a menos do que em relação ao primeiro mês do ano.
A redução dos índices deve-se à série de ações implementadas pela Prefeitura de Marília, como Operação Cata-Treco, nebulizações noturna (fumacê) e costal, BRI (Borrificação Residual Intradomiciliar) Aedes, instalação de 6.000 EDLs (Estações Disseminadoras de Larvicida), BCC (Bloqueio e Controle de Criadouros), remoção manual de criadouros e visitas periódicas dos agentes de saúde, além de campanhas educativas sobre o combate à dengue.
A secretária municipal da Saúde, Paloma Libano, parabenizou o trabalho dos profissionais de saúde e agradeceu a colaboração da população mariliense.
“Ficamos felizes em constatar a melhora dos índices. Isso se deve às ações realizadas por determinação do prefeito Vinicius Camarinha, que se antecipou ao saber que as medidas de prevenção não foram realizadas no segundo semestre do ano passado. Agradeço a todos os nossos profissionais de saúde, que não têm medidos esforços nessa batalha contra a dengue, trabalhando em horário estendido e também aos sábados; e também aos moradores, que estão fazendo o seu dever de casa, que é vistoriar os seus quintais e eliminar recipientes que acumulam água”, afirmou a secretária.
Paloma Libanio lembrou ainda as ações continuarão por todas as regiões da cidade.
“Temos que manter todo o trabalho de prevenção e continuar melhorando esses índices para chegarmos ao nível ideal. Por isso, a gente conta com o apoio de todos, profissionais de saúde e população em geral.”
