“Com trabalho e dedicação, construímos um legado à altura dos 95 anos de nossa cidade”, afirmou prefeito Daniel Alonso
Rodeada por vales e imensos paredões de arenito, Marília se encontra numa região geográfica do Estado de São Paulo caracterizada por lindas serras e paisagens únicas. As camadas de rochas sedimentares, com milhões de anos de existência, abrigam adormecidos fósseis de dinossauros que dominaram o território durante a pré-história. Fundada em 4 de abril de 1929, a Cidade Símbolo de Amor e Liberdade completa 95 anos de emancipação política-administrativa nesta quinta-feira, dia 4 de abril de 2024.
O prefeito Daniel Alonso, que entra no seu 8º ano como chefe do Poder Executivo, afirmou ao celebrar os 95 anos de história do Município, que o trabalho e a dedicação em seus dois mandatos resultaram na construção de um legado à altura da própria trajetória de êxito de Marília.
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“Tenho a certeza que todos os nossos esforços resultaram numa cidade mais moderna, com lâmpadas LED e iluminação de primeiro mundo, com servidores municipais valorizados que agora têm o tão sonhado plano de cargos e salários e com novos bairros, num crescimento jamais vivido”, garantiu.
Marília está entre as 125 cidades mais populosas do Brasil e entre as mais populosas do Interior do Estado de São Paulo, sendo protagonista em vários indicadores de desenvolvimento social e econômico. A entrega em 2020 das obras da ETE (Estação de Tratamento de Esgoto) colocou Marília em um patamar de poucas cidades que se preocupam com o meio ambiente.
Divulgação do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) sobre o Censo 2022 coloca Marília com índice de tratamento de esgoto por domicílio maior que Suécia, Itália, Espanha, Dinamarca, Alemanha e outros países europeus e de outras nações desenvolvidas.
O percentual de casas atendidas pelo saneamento básico aumentou, passando de 95,79% em 2010 para 97,54% em Censo 2022. Assim, Marília fica à frente da imensa maioria dos países desenvolvidos. Logo após Marília, o país que apresenta maior índice de saneamento por residência é a desenvolvida Holanda (97,30%). A potência mundial Alemanha (97%), Espanha (96%), Itália (96%) e Suécia (95%), Portugal (85%) e outros aparecem na sequência. No Estado, Marília é a 51ª dentre as 645 cidades paulistas em acesso ao saneamento básico. Importante citar que, a grande maioria que está à frente se trata de cidades menores.
Atualmente, 99,93% dos moradores de Marília têm abastecimento adequado de água, 98,5% têm coleta de esgoto, 99,96% têm banheiros regulares e 99,4% dos marilienses têm coleta de lixo. No Brasil, por exemplo, o acesso à rede de esgoto alcança 62,5%, ou seja 62,5% da população brasileira vive em domicílios conectados à rede de esgoto.
“Quem chega em Marília vindo de qualquer direção se depara com o progresso e com uma logística totalmente assertiva. A fluidez no direito de ir e vir de todo cidadão – mariliense ou não – consiste na síntese do progresso que garantimos à Cidade Símbolo de Amor e Liberdade desde o início de nosso primeiro mandato como prefeito do 36º maior Município do Estado mais populoso e produtivo de todo o Brasil. Marília, que tem poesia em seu nome, tem desenvolvimento em sua história. Em nosso trabalho e em nossa gestão, a governança e eficiência andam de mãos dadas”, afirmou o prefeito de Marília, Daniel Alonso.
Antes de ser eleito prefeito de Marília, Daniel Alonso se destacou como uma forte liderança no comércio e da classe produtiva, sendo considerado um dos melhores empregadores de todo o Brasil e com representatividade no associativismo, (fora eleito presidente da Associação Comercial e Industrial de Marília – hoje Associação Comercial e de Inovação de Marília).
“Mantenho um profundo amor e máximo respeito com nossa cidade, tanto que quis cooperar com o seu progresso também com agente político, como representante de nossa gente no Poder Executivo. Deus me permitiu esta missão e estamos trabalhando para que a cada dia que passa Marília continue crescendo, valorizando sua gente e ampliando seus horizontes”, concluiu.
Fraternidade e fé
O vice-prefeito de Marília, Cícero Carlos da Silva, mais conhecido como Cícero do Ceasa, tem sua história de vida ligada à cidade de Marília, onde constituiu família, formou os filhos e agora vê seus netos crescendo felizes. “Marília, aos seus 95 anos, é mais do que uma cidade; é um testemunho vivo de fé, fraternidade e espírito solidário.
Desde sua fundação, esses valores têm sido o alicerce sobre o qual a comunidade se ergueu e floresceu. A fé aqui não se limita apenas às práticas religiosas, mas transcende para a crença na força da união e na capacidade de enfrentar desafios juntos”, considerou o vice-prefeito Cícero do Ceasa.
“A fraternidade é uma marca registrada de Marília, onde os laços de amizade e solidariedade se estendem por gerações. Em momentos de alegria ou adversidade, os marilienses se unem, compartilhando sorrisos, lágrimas e apoio mútuo. Essa união cria uma teia de conexões que torna a cidade um lugar verdadeiramente especial”, finalizou o vice-prefeito.
Características
Em Marília habitou, por exemplo, os crocodilos ancestrais Mariliasuchus amaralie e Adamatinasuchus navae, ambos trazidos aos olhos da ciência graças aos esforços do paleontólogo mariliense William Nava. As descobertas da fauna jurássica de Marília começaram por Nava no ano de 1993 e todo material coletado por ele se encontra no Museu de Paleontologia de Marília, fundado pela cidade em 25 de novembro de 2004.
Conhecida como ‘Símbolo de Amor de Liberdade’, a cidade de Marília é uma das poucas do Brasil cujo nome foi extraído de uma poesia. A obra que inspirou seu nome é ‘Marília de Dirceu’, escrita pelo poeta e um dos líderes da Inconfidência Mineira, Tomás Antônio Gonzaga (1744-1810) e publicada pela primeira vez em Lisboa, capital do país europeu Portugal, no ano de 1792. Suas ruas, atmosfera dos bairros e o clima ameno, proporcionado pelas permanentes rajadas de ventos, encanta quem mora ou passa por Marília. Traz em sua trajetória uma característica bem marcante: a prosperidade contínua.
O ciclo de prosperidade começou na década de 1920 (e não parou mais), quando as terras altas desta parte do Estado de São Paulo foram identificadas como excelentes para o cultivo de cafezais. Desta forma, o café, chamado de ouro verde, permitiu que os pequenos patrimônios de Alto Cafezal, Marília e Barbosa se fundissem na emancipação em nova cidade do Estado de São Paulo, a cidade de Marília. Mas a riqueza incalculável do município sempre foi seus moradores, compostos por famílias de imigrantes, como os japoneses, portugueses, italianos e árabes, entre outros povos africanos, europeus, asiáticos e das três Américas, e de migrantes, vindos de todas as regiões do Brasil.
