Acaso, pode uma mulher esquecer-se do filho que ainda mama, de sorte que não se compadeça do filho do seu ventre? Mas ainda que esta viesse a se esquecer dele, eu, todavia, não me esquecerei de ti. (Is 49:15)

Por Pr. Marcos Kopeska Paraizo

Talvez a linguagem de amor mais inteligível entre os humanos seja o amor maternal. A Bíblia nos deixa este insight em Isaías, comparando o seu amor ao amor de mãe. Uma mãe é um ser humano que, como todos, pode casualmente falhar, no entanto a sua essência é “amor”, em se tratando da relação com seus filhos.

Creio que Deus quis revelar ao ser humano seu amor infinito e para isso usou a figura de todas as mães. Por exemplo, a ciência comprova que uma mãe ouve o choro do seu bebê mesmo em ambientes excessivamente barulhentos. Uma pesquisa da Emory University, em Atlanta (EUA), sugere que, quando um bebê chora, o cérebro da sua mãe é capaz de diminuir o “volume” de todo o resto do ambiente.

Da mesma forma Deus, entre 8 bilhões de clamores e outros trilhões de diferentes ruídos, atenta para a oração de um filho aflito implorando por socorro. Outro exemplo nos faz entender como Deus nos protege e nos envolve sem que ao menos o vejamos. Lendo a parábola a seguir, fui levado a refletir sobre isso. Conta-se que no ventre de uma mãe havia dois bebês. Um perguntou ao outro: “Você acredita em vida após o parto?” O outro respondeu:

“É claro. Tem que haver algo após o parto. Talvez nós estejamos aqui para nos preparar para o que virá mais tarde.” “Bobagem”, disse o primeiro.

“Que tipo de vida seria esta?” O segundo disse: “Eu não sei, mas haverá mais luz do que aqui. Talvez nós possamos andar com as nossas próprias pernas e comer com nossas bocas. Talvez tenhamos outros sentidos que não possamos entender agora.

” O primeiro retrucou: “Isto é um absurdo. O cordão umbilical nos fornece nutrição e tudo o mais de que precisamos. O cordão umbilical é muito curto. A vida após o parto está fora de cogitação.” O segundo insistiu: “Bem, eu acho que há alguma coisa e talvez seja diferente do que é aqui. Talvez a gente não vá mais precisar deste tubo físico.”

O primeiro contestou: “Bobagem, e além disso, se há realmente vida após o parto, então, por que ninguém jamais voltou de lá?” “Bem, eu não sei”, disse o segundo, ” mas certamente vamos encontrar a Mamãe e ela vai cuidar de nós.” O primeiro respondeu: ” Mamãe, você realmente acredita em Mamãe? Isto é ridículo. Se a Mamãe existe, então, onde ela está agora?”

O segundo disse: “Ela está ao nosso redor. Estamos cercados por ela. Nós somos dela. É nela que vivemos. Sem ela este mundo não seria e não poderia existir.” Disse o primeiro:” Bem, eu não posso vê-la, então, é lógico que ela não existe.” Ao que o segundo respondeu: “Às vezes, quando você está em silêncio, se você se concentrar e realmente ouvir, você poderá perceber a presença dela e ouvir sua voz amorosa”.

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Neste dia, enquanto refletimos sobre o amor de mãe, de certa forma, estaremos mais próximos da revelação de Deus. O amor de mãe é mais do que dádiva, é revelação divina do que a nível de eternidade e perfeição é o amor do Criador.  Que Deus abençoe muitíssimo todas as mamães no seu dia.

Pr. Marcos Kopeska Paraizo | Igr. Presbiteriana Independente de Chapadão do Sul

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