A família de Zelindo Zanata, falecido ontem, vem a público para desmentir uma notícia falsa que circulou em grupos de WhatsApp, associando-o equivocadamente ao caso de Alecsander Zanata Ferraz, morto durante uma tentativa de assalto frustrado na rua Bahia, também na última quarta-feira.

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Zelindo Zanata, de 89 anos, faleceu devido a complicações cardíacas agravadas pela idade. Ele era um cidadão respeitado na comunidade, contador e comerciário aposentado, conhecido por sua atuação no comércio de máquinas de contabilidade analógica nas décadas de 70 e 80, atendendo clientes em São Paulo, Paraná e Mato Grosso. Residia na rua dos Bancários e deixou três filhas – Luciana, 53 anos, Eliana, 56 anos – e uma neta, Ana Lívia, de 31 anos.

A fake news, que se espalhou rapidamente em grupos de mensagens, afirmava que Zelindo era pai de Alecsander Zanata Ferraz, o homem morto durante a tentativa de assalto. A notícia falsa sugeria ainda que Zelindo teria falecido de “desgosto” após a morte do suposto filho.

O genro de Zelindo, jornalista Walmir Saia, esclareceu que as famílias não possuem qualquer parentesco ou relação.

“Meu sogro era viúvo e uma pessoa muito querida na cidade. Lamentavelmente, por ter o sobrenome Zanata, escrito da mesma forma que o indivíduo envolvido no assalto, criaram essa mentira. É fake news, as famílias não se conhecem e nunca tiveram contato”, afirmou Saia.

Ele ainda destacou o impacto emocional causado pela desinformação: “Isso se espalhou rapidamente em grupos de WhatsApp e chegou até a nossa família, abalando a todos em um momento já tão difícil”.

A família pede que as pessoas não compartilhem informações sem verificar sua veracidade e reforça a importância de respeitar a memória de Zelindo Zanata, um homem que dedicou sua vida ao trabalho e à comunidade.

Combate à desinformação
Esse caso reforça os riscos da disseminação de notícias falsas, que podem causar danos irreparáveis à honra e à integridade das famílias envolvidas. Especialistas alertam para a necessidade de checar fontes e evitar o compartilhamento de informações sem confirmação, especialmente em momentos sensíveis como luto e tragédias.

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