Entidade vai compor Conselho de Orientação com objetivo de auxiliar em políticas climáticas propositivas, de segurança alimentar e de sustentabilidade

Tirso Meirelles, presidente da Faesp

Lançado em junho deste ano, o Finaclima-SP permitirá que a iniciativa privada invista em projetos ambientais e de soluções climáticas, dando escala às ações governamentais de mitigação, adaptação e resiliência que estão previstas no Plano de Ação Climática (PAC) e Plano Estadual de Adaptação e Resiliência Climática (PEARC).

Há prioridade para aplicação dos recursos em projetos de restauração e conservação de ecossistemas, de preservação e desenvolvimento de sistemas agrícolas, bioinsumos e os biocombustíveis, inovação, novos negócios, economia circular, entre outros. 

A Federação de Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp), após ser considerada elegível à vaga e participar da Assembleia Geral de eleição, foi eleita como membro titular do Conselho de Orientação do Finaclima-SP, representando o setor produtivo. A designação dos membros foi publicada na Resolução SEMIL nº 85/24.

“É uma honra e responsabilidade muito importante fazer parte do Conselho de Orientação do Finaclima-SP. A oportunidade vem ao encontro de nosso propósito de apoiar o produtor no contexto das mudanças climáticas, segurança alimentar e sustentabilidade”, afirmou Tirso Meirelles, presidente da Faesp.  

A Faesp desempenha importante papel na recuperação do meio ambiente, proteção de nascentes e busca por sistemas equilibrados e sustentáveis de produção agropecuária. São diversas ações de apoio que ajudam os produtores paulistas a serem resilientes frente à mudança do clima, a estarem em conformidade com a legislação ambiental e buscarem novas tecnologias que tragam menor impacto ao solo, corpos hídricos e vegetação nativa. 

Entre os projetos em desenvolvimento pela Faesp, alinhados com as prioridades estaduais no combate às mudanças climáticas, estão a criação do Centro Técnico de Inovação em Tecnologia Rural, no polo do Senar-SP em São Roque, o Centro de Excelência em Cana-de-Açúcar, no polo do Senar-SP em Ribeirão Preto, e o Centro Nacional de Excelência em em Irrigação, em Paranapanema. 

Sobre o Conselho de Orientação 

Presidido pela Secretaria de Meio Ambiente, Infraestrutura e Logística (SEMIL), o Conselho de Orientação do Finaclima-SP contará com membros governamentais da Subsecretaria de Meio Ambiente da SEMIL, da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE) e da Agricultura e Abastecimento (SAA), além de uma entidade do setor produtivo, acadêmico e duas da sociedade civil, totalizando oito membros e seus respectivos suplentes. 

De natureza deliberativa, o Conselho irá definir as diretrizes e estratégias para a captação, gestão e aplicação dos recursos com transparência e efetividade, bem como autorizar as entidades gestoras a apresentar projetos de financiamento para aplicação em projetos de interesse do Finaclima-SP. 

“Muitas empresas têm metas ambientais a cumprir, querem investir nesta área, mas não encontram projetos sérios, consolidados. Com o Finaclima-SP estamos estruturando um arcabouço legal adequado para a recepção segura de recursos privados, abrindo caminho para que contribuam com uma série de projetos técnicos, validados, que nós temos. Tudo feito com transparência e contabilidade separada”, disse Natália Resende, Secretária de Infraestrutura, Meio Ambiente, Transportes e Logística.

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