Reuniões aconteceram nos sindicatos rurais de Franca e Caconde, em parceria com a CNA e Universidade Federal de Lavras, no âmbito do Projeto Campo Futuro

Na primeira semana de maio, lideranças locais, produtores, técnicos e revendas reuniram-se nos municípios de Franca e Caconde para debater os principais indicadores técnicos e econômicos que compõem o custo de produção para a cafeicultura nestas regiões.

A ação faz parte do Projeto Campo Futuro da CNA, executada em parceria com o Centro de Inteligência em Mercados (CIM), da Universidade Federal de Lavras (UFLA), e com o apoio da Federação da Agricultura e Pecuária do Estado de São Paulo (Faesp) e dos Sindicatos Rurais na mobilização dos produtores.

No painel de Franca, o levantamento considerou uma propriedade com 50 hectares de área produtiva, sistema de cultivo não irrigado e colheita totalmente mecanizada, como modelo típico da região. A seca foi apontada como principal fator de queda na produção esperada. Segundo relato dos produtores, o veranico registrado nos meses de fevereiro e março, com temperaturas elevadas e falta de chuva, pode interferir ainda mais na produtividade.

Já em Caconde, o modal de propriedade considerado foi de cinco hectares, em um sistema de cultivo não irrigado e manejo (tratos culturais e colheita) manual. A agricultura familiar é a base da cafeicultura de montanha no município, ainda assim, participantes relataram a introdução gradual do cultivo em terraços a fim de facilitar o manejo e reduzir os custos de produção devido a possibilidade de mecanização.

Em ambas as regiões se observou um aumento nos custos de produção influenciado pela combinação de queda na produtividade e maior desembolso com as despesas de mão de obra, que continua sendo um dos maiores desafios para a sustentabilidade da atividade. Nesse cenário, é o preço do café que está compensando o menor rendimento das lavouras e resultando em receita suficiente para cobrir os custos de produção.

“Excelente essa integração entre produtores, Federação e Confederação discutindo tema de suma importância para o setor cafeeiro. O Campo Futuro se tornou ferramenta importante e imprescindível para os produtores a cada ano”, concluiu Ademar Pereira, presidente do sindicato rural de Caconde.

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