O crescimento do setor também tem sido impulsionado pelo avanço regulatório; as medidas adotadas nos últimos anos visam garantir segurança, profissionalização e evitar fraudes no uso da tecnologia
Na 30ª Agrishow, ocorrida em maio, a presença de drones foi ainda maior do que na edição do evento do ano passado. O que consolida esses equipamentos como protagonistas da agricultura de precisão no Brasil. Com funcionalidades avançadas, os drones agrícolas têm ampliado a eficiência no campo e se tornado aliados estratégicos da produção rural, em especial com o apoio de startups e empresas nacionais que adaptam as soluções às necessidades dos produtores brasileiros.
Os avanços da tecnologia já permitem várias atividades: pulverizações personalizadas com controle via celular, relatórios técnicos automatizados e tanques de até 70 litros — a maior capacidade da categoria. Em 2024 o Brasil alcançou a marca de 5,26 mil drones agrícolas em operação (dados da consultoria Mordor Intelligence).
O crescimento do setor também tem sido impulsionado pelo avanço regulatório. Em 2023, a ANAC eliminou a obrigatoriedade da gestão de aeronavegabilidade para drones agrícolas, e, em 2024, o Ministério da Agricultura estabeleceu regras para o treinamento de operadores, definição de cursos e planejamento de pulverizações. As medidas visam garantir segurança, profissionalização e evitar fraudes no uso da tecnologia.
Com a participação integrada de órgãos como ANAC, MAPA, Ministério da Defesa, Anatel e o Departamento de Controle do Tráfego Aéreo, o Brasil avança de forma coordenada na consolidação de um ecossistema moderno e confiável para a agricultura de precisão. Essa colaboração fortalece a confiança na adoção de tecnologias e reafirma o papel do país como referência internacional no tema.
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