Uma medida drástica acendeu o alerta na indústria de bebidas do país: a unidade da Solar, segunda maior fabricante do Sistema Coca-Cola no Brasil, teve sua produção suspensa por determinação do Ministério da Agricultura.
O motivo?
Uma fiscalização identificou possível contato indevido entre produtos em elaboração, o que levanta sérias dúvidas sobre a segurança no processo produtivo.
Segundo o Ministério, embora não haja confirmação de contaminação, o risco é considerado alto o suficiente para reter nada menos que 9 milhões de litros de bebidas, que agora passam por análises laboratoriais rigorosas. Os resultados, que devem sair em cinco dias, são aguardados com atenção máxima.
A suspensão permanecerá até que a empresa comprove a eliminação total de qualquer risco à saúde, com correções completas em suas práticas internas.
“Se tiver etanol alimentício, vai virar uma cuba libre”, ironizou um integrante do governo, ao comentar o caso em coletiva”, uma fala que gerou ainda mais inquietação.
Apesar da gravidade da medida, a empresa buscou minimizar o impacto. Em nota, a Solar afirmou estar “conduzindo testes rigorosos para comprovar a total segurança de nossos produtos”, e destacou que suas licenças permanecem válidas.
A companhia garantiu que as operações nas demais unidades seguem funcionando normalmente, e que sua rotina é auditada internamente e por órgãos independentes.
Transparência, saúde pública e confiança do consumidor foram apontados como pilares da ação do Ministério, que promete rigor máximo nas fiscalizações.
“Fazem parte dos nossos protocolos”, afirmou a pasta em comunicado.
A Solar, que tem sede no Nordeste e atua como um dos pilares da distribuição da Coca-Cola no país, ainda não se manifestou diretamente sobre a inspeção que levou à paralisação de suas atividades.
A repercussão do caso tem sido intensa nas redes sociais e entre consumidores, que agora aguardam os desdobramentos com apreensão.