No último fim de semana, estudantes de Bauru e Santa Cruz do Rio Pardo, no interior de São Paulo, conquistaram destaques impressionantes no 12º Torneio Nacional de Robótica, realizado em Brasília (DF). Os alunos do Sesi-Senai de Bauru se sobressaíram ao vencerem a categoria de maior prestígio da competição, garantindo assim sua classificação para a competição mundial em Houston, nos Estados Unidos.
O evento, considerado o maior festival de robótica da América Latina, atraiu mais de dois mil estudantes de nove a 19 anos, provenientes de todo o Brasil, que foram distribuídos em 62 equipes. Os competidores, do ensino fundamental ao médio, juntamente com estudantes de cursos técnicos, enfrentaram desafios intensos durante a competição.
Apesar de conquistarem o 4º lugar no ranking final, a equipe de robótica do Sesi-Senai Bauru, conhecida como Octopus 7567, recebeu o prestigioso Prêmio Impact Award da For Inspiration and Recognition of Science and Technology (First). Este prêmio reconhece o time que melhor representa um modelo a ser seguido pelos demais e incorpora os propósitos e objetivos da organização.
“Eles [alunos] receberam as orientações das missões que o robô deveria realizar no dia 6 de janeiro deste ano e, em 45 dias, tiveram que projetar, produzir e programar e despachá-lo para o local do evento”, conta Ademir Redondo, diretor da unidade do Sesi Bauru.
A equipe, composta por 30 estudantes, contou com o apoio de cinco professores para projetar, produzir e programar o robô em apenas 45 dias, desde que receberam as orientações das missões que o robô deveria executar. Os estudantes do ensino médio tiveram o desafio de construir e programar robôs de tamanho industrial, para competir em um jogo de arena em alianças com outros times.
Embora apenas oito alunas e dois alunos tenham participado da competição nacional, a equipe bauruense demonstrou uma notável capacidade de inovação e criatividade, recebendo elogios dos juízes por sua abordagem educativa criativa e interativa.
Além da equipe de Bauru, os alunos do Sesi de Santa Cruz do Rio Pardo também se destacaram, conquistando o 2º lugar na categoria Champion’s Award da FIRST LEGO League (FLL). Esta modalidade desafiou os estudantes de nove a 16 anos a construírem robôs LEGO com projetos inovadores que abordassem soluções para problemas contemporâneos, promovendo os conceitos de STEAM: Ciências, Tecnologia, Engenharia, Artes e Matemática.
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Com essas conquistas, as equipes de Bauru e Santa Cruz do Rio Pardo garantiram suas vagas para as competições internacionais em Houston, nos Estados Unidos. Estes jovens não só demonstraram dedicação e habilidades técnicas em robótica, mas também mostraram um forte compromisso com o desenvolvimento social, buscando impactar positivamente suas comunidades.
Outros destaques da região incluem a equipe do Sesi de Barra Bonita, que conquistou o 5º lugar na categoria Biotech e garantiu uma vaga no aberto europeu na Noruega, e os alunos do Sesi de Ourinhos, que venceram o Desafio do Robô e ficaram como suplentes na categoria FIRST Lego League Challenge (FLL) para uma possível vaga no mundial.
O sucesso desses estudantes do Centro-Oeste Paulista não apenas evidencia o potencial e a capacidade dos jovens brasileiros em robótica, mas também inspira futuras gerações a se dedicarem ao desenvolvimento tecnológico e científico, contribuindo para um futuro mais promissor e inovador.
“Meu sonho era que eles pudessem vivenciar aquilo que eu vivi, que a vida deles também pudesse ser transformada. Eu me sinto extremamente orgulhosa do trabalho que as crianças desenvolveram. O resultado foi obtido através de muito treino, dedicação e resiliência”, contou Mônica Marques dos Santos, que já foi aluna Sesi e participante do time de robótica, e hoje, é orientadora de educação digital.
Outros destaques da região foram o 5º lugar, na categoria Biotech, do Sesi de Barra Bonita (SP), que garantiu vaga para a equipe no aberto europeu, na Noruega, e a vitória dos alunos do Sesi de Ourinhos (SP) no Desafio do Robô. A equipe ficou como suplente na categoria FIRST Lego League Challenge (FLL) para uma possível vaga no mundial.