Em uma conquista significativa no combate à dengue, o município de Marília registrou uma queda expressiva de 84,87% nas notificações da doença entre abril e maio. Segundo dados da Vigilância Epidemiológica da Secretaria Municipal da Saúde, o número de casos suspeitos caiu de 4.781 em abril para 723 em maio — uma redução que reflete a eficácia das ações conjuntas entre poder público e população.
📲 Participe do canal Fala Marília no WhatsApp
A secretária municipal da Saúde, Paloma Libanio, comemorou o resultado.
“Foi uma redução expressiva e que mostra que a população está colaborando, cuidando de seus quintais e eliminando possíveis criadouros. Entramos no outono e as condições climáticas mudam, mas o mais importante é que o alerta continua. A Prefeitura também cumpriu seu papel, intensificando as ações em todas as regiões da cidade”, ressaltou.
Apesar da queda, a secretária reforça: o combate ao mosquito Aedes aegypti não pode parar. “Vamos seguir firmes até o fim do ano com ações preventivas. O momento agora é de intensificar, e não relaxar. A população precisa reservar ao menos dez minutos por semana para vistoriar seu imóvel, eliminar recipientes com água parada e colaborar com esse trabalho coletivo. O que fazemos hoje, colheremos como resultado positivo em 2026.”
Desde o início da atual gestão, por determinação do prefeito Vinicius Camarinha, foram implementadas ações massivas de combate ao mosquito, como:
- Operação Cata-Treco, que retirou cerca de 250 toneladas de materiais inservíveis;
- Nebulizações noturnas (fumacê) e com equipamentos costais em todos os bairros;
- Instalação de 6.000 EDLs (Estações Disseminadoras de Larvicida), divididas entre as zonas Sul e Norte;
- Reforço nas visitas domiciliares dos agentes de saúde, com extensão de horário e trabalho aos sábados, em parceria com o curso de Medicina Veterinária da Unimar.
“A queda nas notificações é uma vitória, mas a manutenção preventiva nas residências continua sendo a principal arma contra a dengue. A Prefeitura de Marília segue mobilizada para garantir que o mosquito não volte a ganhar espaço”, disse.
