A Prefeitura de Marília, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social, ampliou as ações voltadas à população em situação de rua com a implementação permanente da Abordagem Social, dentro do programa “Marília que Cuida”.

O serviço, que atua de forma contínua nas ruas da cidade, visa identificar e oferecer acolhimento a migrantes, imigrantes e cidadãos em vulnerabilidade temporária.

Com equipes especializadas de assistentes sociais, a abordagem ocorre diretamente em pontos estratégicos do município, promovendo o encaminhamento para serviços como alimentação, abrigo e documentação, além de mapear casos que demandam intervenção imediata, como o trabalho infantil.

A iniciativa, segundo a secretária de Assistência Social, Sandra de Fátima Roim, busca estabelecer uma rede de acolhimento e reinserção social. “Na manhã desta segunda-feira (28), conversamos com 15 pessoas em situação de rua.

Todas disseram preferir permanecer nas ruas, por não serem mais acolhidas por familiares. Continuaremos oferecendo os serviços, respeitando a decisão de cada um”, afirmou.

O serviço de abordagem funciona diariamente, das 8h às 20h, incluindo fins de semana e feriados.

A população pode acionar as equipes pelos telefones (14) 9 8195-0248 e (14) 9 8195-0249.Entre os espaços disponíveis para acolhimento, estão a Casa Cidadã, que oferece refeições e abrigo emergencial, e o Centro POP, que fornece atendimento especializado e orientação.

O Centro POP pode ser contatado pelo número (14) 3434-0249. A Fumares (Fundação Mariliense de Recuperação Social) continuará em operação, mas passará a funcionar em área urbana, para facilitar o acesso aos serviços.

As ações fazem parte do Sistema Único de Assistência Social (SUAS), que garante proteção social a pessoas em situação de vulnerabilidade.

De acordo com a Prefeitura, o trabalho reforça o compromisso da gestão municipal com a inclusão e o cuidado com a população que mais precisa.O prefeito Vinícius Camarinha (PSDB) destacou a prioridade dada ao tema.

“Não podemos deixar nossos irmãos desamparados, sem acesso aos serviços básicos, documentos e benefícios sociais”, disse.

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