Imersão cultural e técnica promovida pela Associação dos Engenheiros, Arquitetos e Agrônomos de Marília (AEA Marília) durante quatro dias proporcionou experiências marcantes e aperfeiçoamento profissional para associados, profissionais e engenheiros. 


Visita técnica à usina hidrelétrica de Itaipu, a segunda maior do mundo, na divisa do Brasil com o Paraguai, permitiu ampliar conhecimentos em geração de energia, cooperação internacional e tratados para a convergências e conquistas.

 

“Avalio como inesquecíveis os momentos que passamos nesta visita técnica, uma verdadeira imersão ao magnífico projeto binacional que envolveu o Brasil e o Paraguai para que, juntos, pudessem realizar um dos maiores feitos da engenharia moderna: a hidrelétrica de Itaipu”, salientou o presidente da AEA Marília e engenheiro agrônomo Joaquim Rodrigues Mendonça Júnior. A excursão partiu de Marília, em frente à sede da AEA nas primeiras horas de sábado, dia 2 de setembro. Ainda no sábado o ônibus chegou a Foz de Iguaçu, no Paraná, fronteira com o Paraguai e com a Argentina.

 

A visita técnica, realizada na segunda-feira, dia 4 de setembro, foi precedida por atividades culturais e turísticas, incluindo o passeio temático pelo Parque Nacional do Iguaçu, visita às cataratas do Iguaçu pelo lado brasileiro – mas com ampla vista para o lado argentino – e passagem pelo histórico Marco das 3 Fronteiras. No espaço cultural das 3 Fronteiras, uma réplica das missões jesuítas guaranis do Século 18 abriga o centro de informação turística e em seu pátio interno, a vista para a tríplice fronteira entre o Brasil, a Argentina e o Paraguai.

 

Atualmente Itaipu – situada num espaço binacional exatamente na divisa entre Brasil e Paraguai – é a segunda maior hidrelétrica do mundo, ficando atrás apenas da estrutura construída na China. Mas por anos, Itaipu foi a maior usina do planeta. Durante sua construção, entre as décadas de 1970 e 1980, mais de 40 mil trabalhadores estiveram no canteiro de obras. 


Muitas das peças que hoje operam na geração de energia passaram pelas estradas da região e foram vistas por vários dos integrantes da visita técnica da AEA Marília, a começar pelo presidente Joaquim Mendonça – que na época estudava Agronomia em Paraguaçu Paulista – e por várias vezes observou os comboios transportando partes das turbinas. Engenheiros e visitantes de Marília e de Ocauçu também relataram que viram as peças passando pela BR-153, a Transbrasiliana. 


A viagem de São Paulo – onde as partes da turbina eram fundidas em metalúrgicas do Grande ABC – até a barragem no Rio Paraná, na divisa brasileira com o paraguai, chegava a durar 90 ou 100 dias!

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