Por Pércio Fidelis
Nos últimos dias, a cidade de Pompeia, interior de São Paulo, tem enfrentado uma série de queimadas que estão causando sérios danos ao meio ambiente e à saúde da população. Com a baixa umidade do ar e o calor intenso, as chamas se espalham rapidamente, destruindo grandes áreas de vegetação e ameaçando a fauna local. Um dos focos mais críticos, localizado no distrito de Paulópolis, já dura mais de 48 horas e mobilizou equipes de brigadistas e voluntários para conter o avanço do fogo.
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De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura Municipal, há um foco na Estrada do Guaritá, que está localizada nos fundos da FATEC Shunji Nishimura, mas diversas equipes já atuam no local desde ontem. Hoje pela manhã, uma das aeronaves já foi deslocada para área e está contribuindo com o combate.
No Distrito Industrial, a situação está controlada e não avança. O foco inicial, que está localizado na mata fechada da Fazenda Guaiuvira, também foi amenizado. Mas também há brigadistas, voluntários e bombeiros nos locais trabalhando.
Além do prejuízo ambiental, a fumaça tóxica gerada pelos incêndios está prejudicando a qualidade do ar, forçando a suspensão das aulas em algumas escolas, como o Senai Shunji Nishimura e colocando a saúde dos moradores em risco, principalmente em relação a problemas respiratórios. Segundo especialistas, as partículas liberadas pela queima da vegetação podem desencadear complicações respiratórias e cardiovasculares.
O governo do estado, por meio da “Operação SP Sem Fogo”, intensificou as ações de controle e prevenção de incêndios, com monitoramento constante e o apoio de brigadas de incêndio em toda a região. Até o momento, dois focos já foram extintos nas proximidades da área urbana de Pompeia, mas a situação continua crítica, especialmente nas áreas de preservação ambiental.
As autoridades pedem à população que redobre os cuidados para evitar novas queimadas, ressaltando a importância de não usar fogo para a limpeza de terrenos. O Corpo de Bombeiros e a Defesa Civil permanecem em alerta, prontos para atender às emergências e agir rapidamente na contenção de novos focos.
Além disso, a recomendação para os moradores é evitar a exposição ao ar livre em horários de maior concentração de fumaça, especialmente pessoas com problemas respiratórios ou grupos vulneráveis, como crianças e idosos.
Fotos: Marquinho Luiz e Whatsapp