Prefeitura acredita que este crescimento considerável esteja ligado à investigação rápida dos casos suspeitos. Assim como a dengue, a doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti

A Secretaria de Saúde do Estado de São Paulo divulgou um balanço atualizado com as confirmações de casos de chikungunya nos cinco primeiros meses de 2024. No centro-oeste paulista, a cidade com maior número de casos é Alvinlândia (SP), com 148 confirmados. No entanto, a quantidade pode aumentar, pois ainda há casos em investigação.

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Em nota, a Prefeitura de Alvinlândia admitiu um significativo aumento de casos de dengue e chikungunya no ano de 2024, e disse que acredita que este crescimento considerável esteja ligado à investigação rápida dos casos suspeitos.

“Agentes de saúde estão fazendo visitas domiciliares intensivamente para identificar e eliminar possíveis criadouros, retornando nesses lugares quando estão fechados e nebulizando os bairros da cidade”, completou a prefeitura, em nota.

Bauru, Botucatu, Jaú e Ourinhos não notificaram nenhum caso neste ano. Confira, a seguir, o balanço das cidades da região:

  • Alvinlândia: 148 casos;
  • Tupã: 34 casos;
  • Maracaí: 17 casos;
  • Paraguaçu Paulista: 13 casos;
  • Garça: 6 casos;
  • Marília: 5 casos;
  • Lupércio: 4 casos;
  • Ibitinga: 4 casos.

Chikungunya
A doença é transmitida pela picada de fêmeas infectadas do mosquito Aedes aegypti, e pode evoluir em três fases:

Febril ou aguda: tem duração de cinco a 14 dias;
Pós-aguda: tem curso de 15 a 90 dias;
Crônica: se os sintomas persistirem por mais de 90 dias após o início dos sintomas, considera-se instalada a fase crônica, em mais de 50% dos casos. A artralgia (dor nas articulações) torna-se crônica e pode persistir por anos.

Sintomas

  • Febre;
  • Dores intensas nas articulações;
  • Edema nas articulações (geralmente as mesmas afetadas pela dor intensa);
  • Dor nas costas;
  • Dores musculares;
  • Manchas vermelhas pelo corpo;
  • Coceira na pele, que pode ser generalizada, ou localizada apenas nas palmas das mãos e plantas dos pés;
  • Dor de cabeça;
  • Dor atrás dos olhos;
  • Náuseas e vômitos;
  • Dor de garganta;
  • Calafrios;
  • Diarreia e/ou dor abdominal (manifestações do trato gastrointestinal são mais persistentes em crianças).

Segundo dados do Ministério da Saúde, o tratamento é realizado de acordo com os sintomas. Até o momento, não há tratamento antiviral específico para a chikungunya.

O principal tratamento é com a administração de analgésicos e antitérmicos, além de hidratação constante. Em alguns casos, há a necessidade de introduzir medicamentos anti-inflamatórios e até fisioterapia.

Em caso de suspeita de chikungunya, o usuário deve procurar qualquer unidade de saúde dos municípios para receber atendimento, ressalta o Ministério da Saúde.

Prevenção
A principal forma de prevenção é a eliminação dos criadouros do mosquito, evitando água parada em locais que podem se tornar possíveis criadouros, como em vasos de plantas, pneus, entre outros.

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