Descubra como uma gestão financeira descuidada provoca desafios críticos

No Brasil, a quantidade de empresas inadimplente chegou a 6,7 milhões, segundo Serasa Experian
No universo empresarial, a gestão eficaz do fluxo de caixa é uma habilidade essencial para garantir a saúde financeira e a sustentabilidade a longo prazo de uma organização. No entanto, diversas vezes essa ação é negligenciada ou nem mesmo colocada em prática, trazendo consequências, como uma inadimplência; esta é uma realidade em 6,7 milhões de empresas brasileiras, segundo o Indicador de Inadimplência das Empresas da Serasa Experian.

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“O fluxo de caixa é a espinha dorsal financeira de uma empresa, representando a entrada e saída de recursos monetários ao longo do tempo. Uma má gestão pode resultar em uma série de problemas que, por sua vez, podem culminar em inadimplência”, explica Leonardo Brumati, consultor financeiro e fundador da Core Business.

Diante deste contexto, ao garantir um controle eficaz das entradas e saídas de dinheiro, uma organização pode evitar muitos problemas. Isso inclui prever com precisão as necessidades de caixa futuras, controlar cuidadosamente as despesas, gerenciar de perto as contas a pagar e receber, manter reservas de caixa adequadas e monitorar regularmente os indicadores financeiros para identificar e corrigir qualquer problema de fluxo de caixa antes que se torne grave.

De forma detalhada, Brumati lista as principais causas que podem levar a este cenário:

  1. Falta de previsão e planejamento: uma empresa não preparada para enfrentar despesas inesperadas ou períodos de baixa receita, a deixa vulneerável a dificuldades financeiras que podem levar à inadimplência.
  2. Despesas excedentes e descontrole financeiro: sem um foco, as empresas podem se encontrar gastando mais do que ganham, acumulando dívidas e comprometendo sua capacidade de honrar obrigações financeiras. Isso pode levar a um ciclo vicioso de endividamento, onde os recursos financeiros são direcionados para pagar dívidas existentes em vez de investir no crescimento do negócio.
  3. Atraso no pagamento de fornecedores: atrasos no pagamento de fornecedores pode levar a problemas de fornecimento e afetar negativamente as relações comerciais. Isso pode resultar ainda em penalidades financeiras adicionais e até mesmo na interrupção das operações comerciais, aumentando o risco de inadimplência.
  4. Incapacidade de antecipar e responder a mudanças no mercado: uma empresa despreparada para enfrentar mudanças no mercado, como flutuações na demanda do consumidor ou aumento da concorrência, pode resultar em uma diminuição nas receitas e na incapacidade de cumprir obrigações financeiras, levando eventualmente à inadimplência.
    “É crucial que as empresas reconheçam a importância de uma gestão do fluxo de caixa e implementem medidas proativas para evitar situações de inadimplência. Isso inclui a adoção de práticas de controle financeiro sólidas, investimento em sistemas e tecnologias de gestão financeira, e a realização de previsões regulares para antecipar e responder às necessidades financeiras da empresa”, conclui o consultor financeiro Leonardo Brumati.

Sobre Leonardo Brumati

Leonardo Brumati, advogado e consultor financeiro

Leonardo Brumati é formado em Direito, pela Univap, e consultor financeiro. Tem MBA em Controladoria e Finanças e é pós-graduado em Direito Tributário. Já são 23 anos de experiência na área de Finanças e Administração. Ao longo da carreira, foi gerente financeiro, gerente administrativo, supervisor administrativo-financeiro, em empresas renomadas, como: Bradesco, grupo Pacaembu, Azevedo & Travassos e D7 Merchandising.

Além disso, foi também Secretário de Finanças do município de Pirajuí. Hoje, Leonardo tem a própria empresa de consultoria especializada em soluções estratégicas empresariais. Ao longo de 5 anos já atendeu mais de 40 negócios de diversos ramos, como indústria de ração animal, tecnologia, agências de marketing, distribuidoras entre outros.

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