A reinauguração do museu contará com a homenagem a Antônia Bettoni Garavazo, abertura da sala dedicada aos povos originários e, na Galeria Edith Nogueira Santos, exposição coletiva
O Museu Histórico e Pedagógico de Garça passou por reformas e voltará a estar aberto ao público em breve. No dia 23 de maio, às 19h30, haverá a reinauguração do espaço e também a nova denominação, pois ele receberá o nome de uma das educadoras mais ilustres e queridas do município, passando a chamar Museu Histórico e Pedagógico Antônia Bettoni Garavazo.
Qem foi Antônia Bettoni Garavazo?
Dona Toninha, como era carinhosamente conhecida, nasceu em 1971 na cidade de Piratininga no dia 13 de junho de 1933. Filha de Octavio Bettoni e Juventina Beccari.
Casou-se no dia 6 de janeiro de 1962 com Clésio Garavazo, com quem teve 3 filhos. Clésio Garavazo Júnior (que infelizmente nasceu e faleceu em 1963), Luis André Bettoni Garavaso (que nasceu em 15 de fevereiro de 1965) e Lisandre Bettoni Garavazo (que nasceu no dia 3 de agosto de 1968).
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Formou-se no normal em 1955, começando a lecionar no ano seguinte em Piratininga. Antes de Garça, também lecionou em Adamantina e Pompéia. Mudou-se para Garça em 1971, começando a lecionar na Escola Norma Monico Truzi em Jafa, passando depois pela Escola Estadual Maria do Carmo Pompeu Castro (72) e Escola Estadual Hilmar Machado de Oliveira (75). De 1976 a 1978 atuou como assistente de direção na Escola Deputado Paulo Ornela Carvalho de Barros e de 1979 a 1985 como assistente de direção na Escola Estadual Professor João Crisóstomo.
Aposentou-se em 1985 do funcionalismo público estadual, mas não quis ficar parada e ingressou na rede municipal em 1987 como coordenadora pedagógica. Recebeu a aposentadoria compulsória em 2003 e com ela passou a atuar como oficial administrativo no cargo de tesoureira do IAPEM.
Em 2001 atuou como Chefe de divisão do Museu, que agora passará a ter seu nome. Durante sua gestão, priorizou atenção à necessária diversidade de público e às questões trazidas por eles. Buscou dar visibilidades às histórias que durante muito tempo foram invisibilizadas, dando espaço à cultura indígena.
Também exerceu o cargo de Secretária Municipal de Educação durante os quatro anos do governo de José Panza Neto e durante os quatro anos do Governo de Julio Marcondes de Moura.
Inclusive, durante o governo de José Panza Neto, foi a responsável pela fundação da Casa do Artesão. Já no governo de Julio Marcondes de Moura, foi a fundadora do Centro do Professorado Paulista (CPP) de Garça.
Em 1996 foi uma das fundadoras do Rotary Clube de Garça Azul, sendo que em sua fundação ele era exclusivamente voltado às mulheres.
Faleceu em 25 de dezembro de 2016, deixando um legado de luta pela Educação e pela Cultura garcense.
Sala dedicada à cultura indígena:
A cerimônia marca também o retorno da Galeria Edith Nogueira Santos, agora localizada juntamente com o Museu. Afinal, Antônia era apaixonada pela arte e pela cultura em suas mais variadas formas, sendo a responsável pela criação da Casa do Artesão, espaço onde artesões garcenses podem comercializar seus produtos e realizar cursos.
Esse retorno será a exposição coletiva de três artistas plásticas, Heloisa Baroni, Mirian Zapata e Camila Tercioti, conhecidas da sociedade garcense e com obras que encantam e cativam, das mais diferentes formas.
Galeria Edith Nogueira Santos:
A cerimônia marca também o retorno da Galeria Edith Nogueira Santos, agora localizada juntamente com o Museu. Afinal, Antônia era apaixonada pela arte e pela cultura em suas mais variadas formas, sendo a responsável pela criação da Casa do Artesão, espaço onde artesões garcenses podem comercializar seus produtos e realizar cursos.
Esse retorno será a exposição coletiva de três artistas plásticas, Heloisa Baroni, Mirian Zapata e Camila Tercioti, conhecidas da sociedade garcense e com obras que encantam e cativam, das mais diferentes formas.